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O que comer para ativar o metabolismo e perder peso depois dos 50 anos
- Publicado em 29/04/2024
- 10:08
Nosso corpo é perfeito e, portanto, as suas funcionalidades trabalham de tal maneira. Ou pelo menos deveriam. O metabolismo, processo de transformar os alimentos ingeridos em energia, também sofre a influência de nossas ações. Também se sabe que ele muda conforme as pessoas envelhecem.
Por exemplo, mulheres que estão na faixa dos 50 anos geralmente reclamam que, mesmo comendo pouco, tem uma dificuldade de perder peso. Isso é visto por conta das várias mudanças que o corpo passa conforme as pessoas envelhecem e por conta da menopausa, que influencia no peso.
Quando a menopausa chega, o metabolismo tem a tendência de ficar mais lento por conta das mudanças hormonais. Isso faz com que o processo de emagrecimento seja mais difícil. Por conta disso que algumas mulheres acabam buscando dietas que sejam focadas em queimar gordura de forma saudável.
Felizmente, essas opções saudáveis realmente existem. Saiba algumas opções do que comer para ativar o metabolismo.
Ativando o metabolismo
Legumes e frutas inteiras
Consumir legumes e frutas inteiras em todas as refeições é algo fundamental para que pessoa fique satisfeita durante o dia e evite consumir lanchinhos. O ideal é que eles sejam consumidos de forma diversificada, deixando o prato bem colorido para que se tenha os benefícios de diferentes vitaminas, minerais e fitoquímicos.
Carboidratos complexos
Alguns exemplos são aveia, arroz integral, quinoa e batata-doce. Todos eles dão a energia para enfrentar o dia. Além disso, esses alimentos também ajudam a pessoa a ficar mais saciada por mais tempo por causa das fibras, que agem controlando a glicose e evitando os picos no sangue.
Infusões
Determinadas infusões podem ajudar nesse processo de queimar calorias no decorrer do dia, por exemplo, o café e o chá verde. Ambas as bebidas são ricas em cafeína, que promove uma perda de gordura. Além delas, infusões com gengibre, que contém gingerol, um composto com propriedades termogênicas, também tem o poder de acelerar o metabolismo.
Leguminosas
Nas leguminosas existem as isoflavonas naturais que são ótimas aliadas das mulheres com mais de 50 anos. Até porque essas substâncias ajudam no alívio dos sintomas da menopausa e, quando ingeridas todos os dias, tem o poder de melhorar os níveis de glicose no sangue. Alguns exemplos são soja feijão e sementes de gergelim.
Mudanças
Um estudo examinou o metabolismo através das gerações. Com isso, se obteve algumas descobertas que foram surpreendentes. Os pesquisadores conseguiram uma grande quantidade de dados. Ao todo foram 6.421 pessoas, entre oito dias de vida e 95 anos, em 29 países.
Para isso, eles usaram isótopos colocados na água potável e depois monitorados pela urina. Assim, conseguiram calcular o gasto energético diário de cada participante.
E, ao contrário do que o senso comum e a crença popular acreditam, quilo por quilo, a taxa metabólica atinge seu pico quando as pessoas ainda são crianças. Quando adolescentes, os indivíduos apenas estão queimando calorias em um ritmo um pouco mais rápido do que quando se está na meia-idade. O que quer dizer que a cintura maior, que é relacionada à meia-idade, pode não ser fruto de uma taxa metabólica lenta.
“Há muitas mudanças fisiológicas que surgem com o crescimento e o envelhecimento. Pense na puberdade, na menopausa, em outras fases da vida. O que é estranho é que o momento de nossas ‘fases metabólicas da vida’ não parece corresponder aos marcos típicos”, explicou o antropólogo evolucionista Herman Pontzer, da Duke University.
Quando jovem, o metabolismo das pessoas parece desacelerar aproximadamente 3% até os 20 anos. Depois disso ele se estabiliza. Conforme os dados mostraram, não existe um surto real na puberdade. E entre 20 e 50 anos é o momento onde a taxa metabólica parece estar mais estável.
Quando chegamos aos 60 anos, os pesquisadores descobriram que o metabolismo parece desacelerar aproximadamente 0,7% anualmente. Já aos 90 anos, em média, nosso corpo precisa de 26% menos calorias para conseguir energia diariamente do que na época de meia-idade. Isso acontece não apenas por conta de uma menor massa muscular, mas também porque as células vão ficando mais lentas.
No entanto, é durante os primeiros 12 meses de vida que a energia precisa mudar. Até porque, uma criança de um ano queima calorias cerca de 50% mais rápido para o seu tamanho corporal do que um adulto. E mesmo controlando os aumentos rápidos de peso, o uso de energia está disparando nos primeiros meses de vida.
“Algo está acontecendo dentro das células de um bebê para torná-lo mais ativo, e ainda não sabemos quais são esses processos”, pontuou Pontzer.
E pelo novo estudo usar um método de análise tão completo e ter pegado uma amostra muito grande, ele dá aos pesquisadores uma ideia melhor de como o metabolismo muda separadamente de todas as outras maneiras com que o corpo evolui conforme envelhecemos.
Todas essas mudanças ainda não são entendidas. Mas, pelo menos agora, os estudiosos conseguem vê-las de forma mais clara.
“Tudo isso aponta para a conclusão de que o metabolismo do tecido, o trabalho que as células estão fazendo, está mudando ao longo da vida de maneiras que não avaliamos totalmente antes. Você realmente precisa de um grande conjunto de dados como este para responder a essas perguntas”, concluiu Pontzer.
Fonte: Metrópoles
Imagens: Metrópoles, Veja Rio e Fatos Desconhecidos
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