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Economista diz que desemprego ‘será visível’ depois de julho

Por Revista Oeste

Para o economista Márcio Furtado, superintendente no Ministério da Economia durante o governo Bolsonaro, as políticas econômicas adotadas pela equipe do governo Lula ainda nem começaram a serem “visíveis” para a população. O desemprego, por exemplo, começará a ser sentido de maneira profunda ainda nos próximos anos. Furtado falou com exclusividade à Oeste.

O economista explica que é preciso observar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para mensurar o impacto do desemprego em 2023. Na dia 9 de março, o Caged informou que janeiro teve 1.874.226 contratações e 1.790.929 desligamentos. Já os pedidos de seguro-desemprego passaram de 533.028 em dezembro para 614.085 no mesmo mês.

Furtado também acredita que não haverá crescimento econômico. De acordo com o ex-superintendente, o Brasil ficará “entre 0% e 0,75%”. O economista prevê que, para 2024, “o PIB será negativo”. Para Furtado, “não há um caminho” para desestatização das empresas prometidas pelo presidente Lula durante o pleito de 2022.



O economista ainda classificou como “infeliz” a ideia difundida pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, de usar os Correios para substituir o Uber.

Veja aqui a entrevista completa.

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