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`Líder´ do PCC na Argentina seguia de Rondonópolis ao MS quando foi preso; estava fugindo para a Bolívia

Por Campo Grande News

O boliviano Jorge Adalid Granier Ruiz, 43 anos, foi preso durante uma operação de rotina da PRF (Polícia Rodoviária Federal), na manhã desta terça-feira (28), no posto de fiscalização de Jaraguari. O traficante seguia de Rondonópolis ao estado do Mato Grosso do Sul quando foi preso. Ele é considerado um dos criminosos mais perigosos do país vizinho. Assista aqui

Em nota divulgada pela PF (Polícia Federal), foi confirmado que a administração central irá solicitar ao STF (Supremo Tribunal Federal) a extradição do boliviano para a Argentina. Ele possui mandado de prisão em aberto no país vizinho por tráfico de drogas. O criminoso segue preso de forma preventiva na unidade.

Conhecido pelos apelidos de “Fantasma”, “Nono” e “Chuleta”, ele é a cabeça do grupo Granier, que inclui irmão, o filho dele e o primo, no sistema de narcotráfico que opera na Argentina, Bolívia, Paraguai e mais recentemente no Brasil. Além de fazer a logística, coordenação e exportação de drogas, a família também pratica lavagem de dinheiro.

De acordo com o Dea (Departamento de Narcóticos), Jorge Adalid Granier Ruiz faz parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é responsável por fazer a ligação direta entre os grupos criminosos que operam o tráfico de drogas entre os países da América do Sul.

Na Argentina, “Fantasma” era procurado por ter coorganizado o transporte de 389 kg de cocaína embalados em 13 sacos de estopa, apreendidos na chamada Rota 9. O criminoso também responde outros oito processos no Tribunal Federal 1 de Salta (Argentina) que o acusam de ser responsável pelas operações de drogas no país vizinho. –

Além do transporte terrestre, o narcotraficante é especialista em carregamento de drogas em aviões. As investigações apontam que o táxi aéreo feito para o tráfico tinha alto custo. O grupo que atuava com ele chegava a cobrar R$ 300 mil de comissão para levar um carregamento de forma ilegal de até 400 kg de cocaína em aviões de pequeno porte. Parte do valor era descontado antes da conclusão do serviço, bastante utilizando na região de fronteira.

Apesar de ter mandado de prisão internacional e aviso vermelho da Interpol, o traficante foi preso sem armas ou drogas dentro da caminhonete Toyota Hilux que utilizava. A PRF acredita que ele estava fazendo a rota da fronteira, com objetivo de retornar à Bolívia.

A suspeita é que ele possua residência boliviana, já que a legislação do país impede que o criminoso seja extraditado para a Argentina, de onde está foragido há anos. Há vários casos de traficantes que se refugiam na Bolívia para garantir a liberdade devido às facilidades da Justiça boliviana para os crimes praticados em outros países. –

Ligações

“Fantasma” era mais do que um fornecedor de cocaína, era homem de confiança do PCC nos países vizinhos. Prova disso é que o líder da facção, Marcos Williams “Marcola” Herbas Camacho, liberou o seu melhor amigo, Gilberto Aparecido “Fuminho”, para ir até a Bolívia e ficar na casa de Jorge Adalid Granier Ruiz.

Ele recebeu “Fuminho” e deu identidades falsas para o traficante quando passou pela Argentina. Todas as vezes que realizou viagem, o brasileiro forneceu como um endereço válido na cidade de Buenos Aires (Argentina), o mesmo que Jorge Granier Ruiz havia declarado.

Documentos brasileiro e boliviano usados pelo traficante para despistar a polícia. (Foto: Paulo Francis)
Além do PCC, “Fantasma” também ficou conhecido na Argentina por ter participação no triplo homicídio após um casamento de traficantes, na cidade de Ibarlucea. A emboscada ao casal Maxi Rey Giménez, de 35 anos, e Erica Romero, 37, além da filha de apenas 1 ano, Elena, aterrorizou o país. A família estaria atrapalhando as negociações do mundo do tráfico e por isso foi executada na saída da festa.

Outra curiosidade do bandido é que ele passou por bariátrica e lipoaspiração para ficar mais magro. Durante a abordagem, foi difícil identificar o boliviano pela falta de imagens atualizadas no sistema da polícia. A habilidade de se esconder e camuflar da polícia ia além das documentações falsas.

 

 

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