O prefeito José Carlos do Pátio tem tentado, sem sucesso, se esquivar da responsabilidade sobre o cancelamento do CRP- Certificado de Regularidade Previdenciária. De acordo com o portal gov.br, O CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária é um documento emitido pelo Ministério da Previdência Social e tem a finalidade de atestar o cumprimento dos critérios e exigências previstos na Lei nº 9.717/98.

Pátio disse recentemente em um vídeo que circula pelas redes sociais, que a responsabilidade pela falta do documento seria do IMPRO. A reportagem foi atrás de informações e apurou que não cabe qualquer tipo responsabilidade do Instituto de Previdência do Município de Rondonópolis, uma vez que o IMPRO não tem competência, autoridade ou poder para emitir certidões federais ou barrar recursos.

O prefeito de Rondonópolis segue criando narrativas, afirmando ainda que tudo seria provocado por questões políticas.

A falta de ação da Prefeitura pode custar caro na vida política de Zé. Uma rápida pesquisa pelo bom e velho Google é possível visualizar que gestores municipais, Brasil afora, perderam o mandato justamente por não deixarem o município que administram apto a receber o Certificado de Regularidade Previdenciária. Em uma condenação, no estado de Paraíba, a que a redação teve acesso, o gestor daquela região foi condenado pela justiça com a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 5 anos e ressarcimento integral do dano, aos cofres municipais e multa.

Até o momento o município de Rondonópolis já deixou de receber quase R$ 200 milhões de reais. Esse montante seria apenas a ponta do “iceberg” de uma bolada que pode ficar retida, caso a CRP continue bloqueada.

Ahhh!!! Tem mais por aí.

Ao deixar o município desabilitado para a CRP, novas irregularidades foram apontadas pelo governo federal. Agora são 9 itens que a Prefeitura de Rondonópolis precisa desenrolar.

É rolo e mais rolo.

Vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos, que prometem