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Sob governo esquerdista, peso vale tão pouco que bancos estão sem espaços
- Publicado em 27/04/2023
- 18:38
A Associação de Bancos da Argentina (Aba) e a Associação de Bancos Argentinos (Adeba) enviaram ao Banco Central da República Argentina (BCRA) a preocupação dos bancos de estarem no limite da capacidade para armazenar dinheiro em espécie.
O motivo é que o peso está tão desvalorizado que as agências estão com “dificuldades em termos de logística, infraestrutura e elevados custos financeiros”.
O que ocasionou esse problema foi uma decisão do governo do presidente Alberto Fernandéz de não emitir notas de valor superior a mil pesos. Atualmente, um dólar custa aproximadamente 500 pesos argentinos e na moeda brasileira, cada peso custa R$ 80.
Por esta desvalorização, os bancos estão empilhando notas de 500 e 100 pesos e os espaços estão cada vez menores, trazendo grandes problemas logísticos.
As entidades avisam ao BCRA que a situação é crítica e pedem espaços dentro do Banco Central para que as células sejam armazenadas.
Outro grande problema no peso desvalorizado é o abastecimento dos caixas eletrônicos, pois a quantidade de cédulas não é suficiente para atender aos cidadãos.
– O Banco Central está buscando comprar uma máquina que tenha maior capacidade de destruição das notas. Mas a cada mês que passa, o dinheiro se deteriora mais e o processo de eliminação do dinheiro em mau estado não é aprimorado – informaram as associações bancárias argentinas.
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