No dia 7 de junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu a análise das contas do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) referentes ao exercício de 2022. Sob a relatoria do ministro Jorge Oliveira, as contas foram aprovadas com ressalvas, evidenciando a existência de problemas que precisam ser corrigidos.

No ano anterior, as transações financeiras de Bolsonaro relacionadas a 2021 também foram aprovadas com ressalvas, chamando a atenção para a necessidade de ajustes. O relator Aroldo Cedraz destacou as emendas do relator, que voltaram a ser mencionadas nesta seção.

Ao apresentar seu voto aos demais ministros, Jorge Oliveira ressaltou a importância das distorções encontradas, o que levou à proposta de aprovação com ressalvas. O montante total dessas distorções chega a impressionantes R$ 1,28 trilhão. Os demais ministros seguiram o voto do relator.

Ao encerrar o julgamento, o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, elogiou o relatório elaborado por Jorge Oliveira, destacando seu rigor técnico e apreço pela administração pública.

Bruno Dantas também enfatizou que, ao longo do exercício de 2022, foram destinados auxílios significativos no país. Destacam-se o auxílio gás, no valor de R$ 1 bilhão, o auxílio caminhoneiro, no valor de R$ 5,1 bilhões, e o auxílio taxista, no valor de R$ 2 bilhões, todos criados por meio de emendas constitucionais. O presidente da Corte ressaltou que o ano de 2023 será marcado por ajustes na economia pública.

Após essa análise, o parecer prévio e o relatório de contas serão encaminhados ao Congresso Nacional, que terá a palavra final nessa questão.

Vale ressaltar que as contas prestadas pelo presidente da República consistem no balanço geral da União e no relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo sobre a execução dos orçamentos da União.