Comunicado: Para melhoria dos nossos serviços, o RGT News está realizando uma manutenção interna no site.
PCC e CV impulsionam desmatamento na Amazônia, diz ONU; cai narrativa sobre o agro
Por Estadão
- Publicado em 29/06/2023
- 09:21
A Amazônia Legal tem sido profundamente afetada pela combinação perigosa entre o narcotráfico e os crimes ambientais. O avanço de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo e o Comando Vermelho (CV) do Rio de Janeiro, pelo Norte do país, tem impulsionado uma série de atividades ilegais, como a ocupação irregular de terras, a extração de madeira e o garimpo ilegal. Essa conexão se deve ao fato de que esses grupos, ao dominarem as rotas do tráfico de drogas, encontram uma oportunidade de investir na exploração de recursos naturais e na cobrança de taxas.
Essa preocupante constatação foi revelada no Relatório Mundial sobre Drogas 2023, publicado recentemente pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Pela primeira vez, o relatório dedicou um capítulo exclusivo para abordar a criminalidade na Amazônia.
De acordo com as informações fornecidas pelo relatório da ONU, as plantações de coca em países como Bolívia e Peru são consideradas de “impacto mínimo” em relação ao desmatamento. O verdadeiro problema reside na chamada “economia da droga”, que envolve a mineração irregular, a principal fonte de mercúrio que polui os rios, além da grilagem de terras e a abertura de estradas clandestinas, contribuindo para o desmatamento.
O Comando Vermelho tem expandido suas operações de garimpo para a região de Madre de Dios, no Peru, conforme destacado no relatório. Embora tenha perdido força na fronteira entre Brasil, Paraguai e Bolívia, o CV é considerado a facção brasileira mais poderosa na região Norte do Brasil.
Ao mesmo tempo, facções como o PCC têm se infiltrado em várias operações de mineração ilegal, oferecendo “proteção”, extorquindo “impostos” e controlando poços e equipamentos de dragagem. Como mostrado pelo Estadão, essa facção atua como uma espécie de “síndica” do garimpo no Território Indígena Yanomami, em Roraima, onde o governo federal decretou emergência de saúde em janeiro deste ano.
Desde pelo menos 2019, os garimpeiros passaram a portar fuzis, em vez de armas de caça, e até mesmo mudaram sua aparência, usando roupas pretas, conforme aponta o relatório produzido pela Hutukara Associação Yanomami, Associação Wanasseduume Ye’kwana e pelo Instituto Socioambiental (ISA).
As informações são do Estadão.
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
PCC e CV impulsionam desmatamento na Amazônia, diz ONU; cai narrativa sobre o agro
Saiba mais em rgtnews.com.br
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
PCC e CV impulsionam desmatamento na Amazônia, diz ONU; cai narrativa sobre o agro
Saiba mais em rgtnews.com.br