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500 MORTES
Israel afirma que Jihad Islâmica, grupo ligado ao Hamas, é a responsável por explosão em hospital; assista
Por G1
- Publicado em 17/10/2023
- 19:05
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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que 500 pessoas morreram em um ataque ao hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17). As Forças de Defesa de Israel responderam em um comunicado, no qual afirmam que hospitais não são alvos deles. Os israelenses afirmaram que a Jihad Islâmica foi quem atacou o hospital.
Veja abaixo a íntegra da nota das autoridades israelenses:
“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital.”
O porta-voz da Jihad Islâmica nega que eles sejam os responsáveis pela explosão do hospital em Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “terroristas selvagens atacaram o hospital em Gaza, e não as Forças de Defesa de Israel”.
O que é a Jihad Islâmica
A Jihad Islâmica é um grupo terrorista ligado ao Hamas. A Jihad foi fundada na década de 1980, no Egito por estudantes universitários de Gaza. É considerado um grupo terrorista também pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Ao longo do tempo, assumiu ataques suicidas e terroristas e não reconhecem a existência do Estado Israelense. No ataque do dia 7 de outubro, uniu-se à ação do Hamas.
Ainda não há um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde de Gaza já deu números diferentes: inicialmente, o órgão afirmou em um comunicado que são 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que são 500 mortos.
Já um porta-voz da Defesa Civil afirma que são 300 mortos. O chefe da Defesa Civil disse que as equipes sobrecarregadas e não estão conseguindo atender a emergência de forma adequada.
Tanto o Ministério de Saúde como a Defesa Civil são órgãos controlados por Hamas, que domina a Faixa de Gaza.
Muitos civis da cidade que não tinham onde dormir estavam se abrigando no hospital Ahli Arab. O Hamas afirma que a maioria dos mortos no hospital é de pessoas que estavam desabrigadas.
De acordo com as Convenções de Genebra, ataques a hospitais são considerados crimes de guerra.
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