Após o encerramento do contrato entre a Prefeitura de Rondonópolis e o Hospital Materclin, a situação financeira se agravou, deixando um débito de R$ 3,4 milhões. Funcionários, médicos, fornecedores e impostos estão em espera, enquanto a Prefeitura alega falta de recursos e busca alternativas para quitar a dívida.

O contrato inicialmente designava à Materclin a responsabilidade de realizar cirurgias de diversas especialidades, incluindo ortopedia, geral, ginecologia, vascular, proctologia e urologia. Além disso, a unidade hospitalar atendeu casos da UPA a pedido da Prefeitura de Rondonópolis, ampliando suas responsabilidades.

A resposta da Prefeitura, alegando falta de orçamento para honrar o contrato, levanta questionamentos sobre a má fé envolvida, visto que a assinatura inicial indicava que havia dotação orçamentária. A Materclin, por sua vez, destaca que o hospital atendia exclusivamente pacientes encaminhados pela Prefeitura, com todos os procedimentos auditados pelos médicos indicados pelo município.

O contrato expirou em 21 de setembro, e o Hospital Materclin aguarda o repasse devido. A comunidade se questiona sobre a ausência de intervenção do Ministério Público, Tribunal de Contas e demais órgãos diante do caos na saúde local, que afeta a população de Rondonópolis de maneira abrangente.

A busca por soluções não somente deste caso como de outros torna-se crucial para restabelecer a ordem na área da saúde na cidade.

Santa Casa

A velha e ruim novela entre a Prefeitura de Rondonópolis e a Santa Casa permanece, logicamente que motivada pelo Executivo Municipal que parece fazer `birra´ com o Hospital e parece fazer questão de pagar somente atrasado e pressionado.

Desta vez, após uma decisão judicial, a prefeitura pagou à Santa Casa de Rondonópolis, uma parcela de R$ 1,3 milhão relativa à cirurgias eletivas realizadas pelo Hospital que não havia sido paga pelo município.

Vale ressaltar que esse dívida não se trata de atrasos de repasses federais e sim de serviços de cirurgias eletivas realizadas a pedido da prefeitura.

A diretoria da Santa Casa ainda alega que há outros valores em atraso que não foram pagos pela prefeitura, inclusive repasses federais. O município, por outro lado, nega que há retenção de recursos.

O cúmulo do absurdo foi o fato que houve até a abertura de uma campanha de doação, de cestas básicas e vales gás para servidores da Santa Casa, pois sem o pagamento dos recursos públicos não há recursos para o acerto dos salários.