O servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Dionízio Lopes de Oliveira, é um dos suspeitos de ter espancado o idoso, Uwe Paul Otto Ploger, de 77 anos. O acusado está lotado no gabinete do deputado Lúdio Cabral (PT), pré-candidato a prefeito de Cuiabá, com salário de R$ 3,3 mil.

A vítima foi brutalmente agredida por um grupo de cinco pessoas após uma discussão por causa de uma bananeira, em Santo Antônio de Leverger (34 km de Cuiabá), na tarde da última quinta-feira (23). Consta no boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil pela esposa do idoso, que ele teve um corte profundo na cabeça e fraturou a clavícula, necessitando de atendimento médico.

Segundo a mulher, os desentendimentos com o servidor são frequentes e que são sempre por causa de um terreno, do qual o agressor alega ser proprietário. No entanto, a mulher da vítima narrou que o terreno é abandonado e que ela mesma faz a manutenção do local, que é abrigo de diversos animais peçonhentos.

Antes da agressão, a mulher e o suspeito haviam protagonizado uma discussão porque ele plantou uma bananeira perto do muro da casa dela e a árvore comprometeu a estrutura da parede. Dessa forma, ela pediu para que uma pessoa retirasse a planta, o que irritou o vizinho.

Na sequência, ela declarou que deixou o suspeito, que estava acompanhado de outros quatro homens, conversando com o marido dela em frente à residência e quando voltou a agressão já havia acontecido. Os agressores fugiram após o ataque.

Não consta no registro policial a identidade dos outros suspeitos. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Em nota, assessoria do deputado, diz que foi pega de surpresa com a notícia e destacou que o petista não compactua com nenhuma violência.

“A assessoria do deputado estadual Lúdio Cabral informa que acabamos de saber pela imprensa dos fatos envolvendo o assessor parlamentar Dionizio Lopes de Oliveira e vamos buscar informações sobre o que aconteceu, para tomar as providências necessárias. Reforçamos que o deputado Lúdio Cabral não compactua com nenhuma forma de violência”, traz a nota.