O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está enfrentando questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca de suas declarações relacionadas à vacinação forçada contra a Covid-19 como requisito obrigatório para matrícula de crianças em escolas estaduais. Em resposta ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, Zema reiterou que a vacinação nunca foi compulsória para esse fim. O STF se manifestou após reclamação apresentada pelo PSOL. A resposta foi dada na segunda-feira (19).
O atrito é mais antigo: em fevereiro (16), decretos emitidos por pelo menos 19 municípios de Santa Catarina dispensando a apresentação de comprovante de vacinação forçada para matrícula na rede pública de ensino foram suspensos pelo ministro Cristiano Zanin. “No caso da vacinação contra a Covid-19, uma vez incluída no Plano Nacional de Imunização, não pode o poder público municipal normatizar no sentido de sua não obrigatoriedade, sob pena de desrespeito à distribuição de competências legislativas“, afirmou o ministro.
Paralelamente à decisão de Zanin, Moraes intimou Zema a explicar em até cinco dias suas declarações de que a vacinação das crianças não seria exigida nas escolas do seu estado. O pedido de esclarecimento é resultado de reclamação ajuizada por deputadas e vereadoras do Psol de Minas Gerais
Tudo começou assim: Zema, em um vídeo divulgado nas redes ao lado do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e do senador Cleitinho (PL-MG), afirmou que não exigiria a apresentação do cartão vacinal para a matrícula de estudantes na rede pública, incomodando os ministros do STF. Depois, Zema ainda reiterou, em entrevista à CNN Brasil, que as crianças deveriam frequentar o ensino público estadual mesmo sem a carteira de vacinação em dia.
Moraes disse que as informações solicitadas a Zema são cruciais para investigar se houve “violação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 754”. A fala de Zema entra em conflito com a determinação do então ministro Ricardo Lewandowski, em 2022, ordenando que os estados vacinassem menores de 18 anos contra a Covid-19.
A não obrigatoriedade do cartão de vacinação no ato da matrícula escolar entra em conflito com a posição do governo atual, que, em janeiro deste ano, incluiu a vacina contra a Covid-19 no plano obrigatório para crianças de até cinco anos. Diante dessa obsessão política, o discurso do governador foi interpretado como um gesto aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na resposta enviada ao ministro em fevereiro (19), Zema esclareceu que, atualmente, a apresentação do cartão de vacinação para estudantes com até 10 anos é solicitada como uma forma de sensibilização aos pais/responsáveis sobre a importância dos cuidados com a saúde infantil. O governador questionou o uso do STF pelo PSOL, argumentando que a ação partidária teria a intenção de “submeter diretamente ao Supremo Tribunal Federal um litígio de índole política“.
No despacho recente contra o governador, Moraes afirmou que as justificativas de Zema seriam avaliadas para verificar se o governo de Minas Gerais tem cumprido a ordem do STF, que em 2020 determinou a vacinação completa de menores de 18 anos contra a Covid-19, ao julgar constitucional a vacinação compulsória.
Contudo, a decisão de 2020 não levou em consideração os alertas médicos sobre os riscos da vacinação obrigatória – como o da própria Pfizer – sobre todas as vacinas de mRNA em crianças e adolescentes, bem como os casos suspeitos de reações adversas e mortes associados à vacinação contra a Covid.
Zema respondeu dizendo que a imunização em Minas Gerais segue o calendário nacional de vacinação, e o governo estadual investiu significativamente em ações de imunização extramuros, destinando recursos consideráveis para a compra de vacimóveis, vans adaptadas para funcionarem como unidades itinerantes de vacinação. O total investido em 2023 foi de mais de R$ 260 milhões, com destaque para R$ 101 milhões repassados aos municípios. Para 2024, estão previstos mais R$ 100 milhões em recursos para incentivo à imunização.
O debate é antigo no Brasil
O Ministério da Saúde do regime petista incluiu a vacina contra a COVID-19 no Programa Nacional de Imunização (PNI), tornando obrigatória a vacinação contra a doença para crianças de 6 meses até 5 anos de idade a partir de 2024. Famílias que optarem por não vacinar as crianças nessa faixa etária podem ser multadas e perder benefícios sociais como o Bolsa Família.
A secretária de Vigilância do Ministério da Saúde, Ethel Leonor Noia Maciel, afirmou que o registro da vacinação contra covid será exigido no ato da matrícula escolar. “Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetiva da vacina”, afirmou Ethel. “No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias de covid. Hoje temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”, afirmou a secretária, sem especificar os índices de mortalidade na faixa etária das crianças e sem considerar a possibilidade de imunização natural.
Além das crianças pequenas, o Ministério da Saúde deve priorizar a vacinação de outros grupos considerados mais vulneráveis, como pessoas com mais de 60 anos, pessoas com baixa imunidade, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, gestantes e presos.
Para o médico infectologista Francisco Cardoso, a decisão do governo Lula “infelizmente não é uma surpresa”. Segundo ele, as vacinas são comprovadamente ineficazes para deter a doença.
“Não há por que ficar usando as vacinas que não impedem a transmissão da doença, muito menos na faixa etária entre 6 meses e 5 anos, que não são, nunca foram e nunca serão um grupo de risco para covid. Em que pese ter havido óbitos nessa faixa, os casos fazem um traço no zero. Quando você joga a curva de mortalidade nas idades populacionais por faixa etária antes dos 11 anos, essa curva é praticamente uma linha reta. Só a partir dos 12 anos que a gente começa a ter alguma curva de mortalidade por covid, que sai um pouco da linha reta. Portanto, as crianças mais novas não são grupo de risco. Isso é falso, é mentira.”
“É inaceitável o governo usar um pretexto falso, mentiroso, sem evidências científicas, para justificar essa imposição. Isso vai gerar uma guerra na sociedade”, declara o infectologista. “Por outro lado, o governo não incorporou a vacina de dengue no PNI. Essa sim é uma vacina boa, testada, com qualidade. Muitas pessoas vão morrer de dengue esse ano porque o governo não incorporou essa vacina. Isso tem que ser combatido sem censura, sem medo de censura, vai morrer gente por conta dessas atitudes que o Ministério da saúde vem tomando”.
Não é por ignorância que estão ignorando os problemas da vacina. Em outubro (25), o regime petista publicou, no Diário Oficial da União, o Decreto n° 11.753, que institui o Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública. Enfrentamento esse, obviamente, de qualquer informação que prejudique a disseminação dessas vacinas – mesmo que seja informação da fabricante. Leia aqui a íntegra do decreto.
Não se esqueça
Antes de qualquer alegação de que “isso é problema apenas da AstraZeneca”, vale lembrar o seguinte: Ironicamente numa sexta-feira 13 de outubro, em nota publicada no site oficial, a Pfizer admitiu, pela primeira vez, os riscos graves, principalmente em crianças, de miocardite e pericardite associados ao uso das vacinas de mRNA aprovadas para a “prevenção” da covid-19 em todo o mundo.
Miocardite e pericardite. Os processos mencionados em tela são a respeito de Trombose Imunológica Induzida por Vacina com Trombocitopenia. Basta esperar, e as notas assumindo também estes riscos irão aparecer. Aliás, no processo de Scott, já é definitivo que a Trombose cerebral foi causada pela vacina. A defesa no processo apenas alega que não é responsável, já que “havia outros fatores que estimularam a condição”.
Em relação à vacina da Pfizer, no trecho das “INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE SEGURANÇA”, eles deixaram o seguinte e primeiro alerta:
“Você NÃO deve receber COMIRNATY (vacina COVID-19, mRNA) se tiver tido uma reação alérgica grave a qualquer ingrediente da COMIRNATY ou a uma dose anterior de uma vacina Pfizer-BioNTech COVID-19.”
Em seguida, eles assumem que “existe uma chance remota de que a Comirnaty possa causar uma reação alérgica grave”, que “geralmente ocorre alguns minutos a 1 hora após uma dose da vacina.” Segundo eles, os sinais de uma reação alérgica grave podem incluir:
- Dificuldade em respirar;
- Inchaço da face e garganta;
- Batimento cardíaco acelerado;
- Erupção cutânea grave em todo o corpo e;
- Tonturas e fraqueza.
Vale lembrar que, nas remessas de vacinação anteriores, que compartilham alguns dos mesmos ingredientes que a nova vacina Comirnaty, as alegações de efeitos adversos, como “dores, tonturas, fraqueza e batimento cardíaco acelerado” foram abundantes, principalmente entre os jovens. Isso, aparentemente, já é razão definitiva para se alertar com o primeiro aviso.
A Anvisa já havia informado, em 2021, que os Estados Unidos (EUA) relataram a ocorrência de casos de miocardite e pericardite causadas pelas vacinas. Mas agora, e só agora, é a vez da própria Pfizer, registrada pela Anvisa para uso no Brasil. Sem entrar no métiro da eficácia, toda a militância têm insistido na ficção dos soros anticovid, minimizando os graves efeitos adversos e as mortes suspeitas associadas à vacinação.
Com acusações de “negacionismo” contra qualquer pessoa pública ou cidadão comum que apresente dados contrários à narrativa adotada pela esquerda mundial no que ficou conhecido como o maior experimento médico e social já realizado, abafaram quase todas as evidências e pedidos de socorro de pessoas que denunciavam essas reações – e mortes – causadas pelas vacinas.
Crianças mortas, jovens com seus cérebros definhados, atletas infartados e pessoas paraplégicas – como jovem católico Julian Young, que foi obrigado a abandonar o seminário por conta do desenvolvimento de doenças auto-imunes após ter tomado vacina contra a COVID-19 – viraram apenas rastros e farelo por onde essa ganância sanitária marchou.
Agora, sem nenhum escrúpulo das mortes causadas, a Pfizer assume, depois de anos, a gravidade das reações adversas dessas vacinas, glorificadas como absolutamente puras e perfeitas, dogmas infalíveis da mídia. Sobre todos os tiposd e vacina autorizadas, eles assumem:
“As vacinas de mRNA contra a COVID-19 autorizadas ou aprovadas apresentam riscos aumentados de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento externo do coração), especialmente na primeira semana após a vacinação. Para COMIRNATY, o risco observado [que é o mesmo] é mais elevado em homens entre os 12 e os 17 anos de idade.
Procure atendimento médico imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas após receber a vacina, especialmente durante as 2 semanas após receber uma dose da vacina:
- Dor no peito;
- Dificuldade em respirar;
- Sensação de ter coração batendo, batendo ou batendo rápido.
Sintomas adicionais, especialmente em crianças, podem incluir:
- Desmaio;
- Fadiga incomum e persistente ou falta de energia;
- Vômito persistente;
- Dor persistente no abdômen;
- Pele fria e pálida incomum e persistente.”
Reiteramos o trecho: “especialmente em crianças”.
A vacinação contra o vírus chinês foi imposta à população sem garantia alguma de eficácia. E agora? A “extrema-imprensa” está diante de um dilema: admitirão a censura e a perseguição a quem defendeu a autonomia médica e a liberdade do paciente ou manter-se-á guardiã de uma narrativa verdadeiramente imprudente e assassina. Acontece que, independente das narrativas, a realidade sempre se impõe e a Pfizer finalmente se manifestou oficialmente.
“A vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 pode não proteger a todos”, declaram.