O deputado Thiago Silva (MDB), após ter sua imagem arranhada durante o episódio que foi denunciado por suposto uso irregular do táxi aéreo do Legislativo para ajudar na locomoção da dupla de cantores gospel Daniel & Samuel em dezembro do ano passado, agora vem sofrendo com a perda de apoios importantes.

Conforme informações, Thiago teme perder mais apoios assim como já perdeu um dos seus principais, o da cúpula da Igreja Assembleia de Deus, após não ter sido apresentado aos irmãos da Igreja como pré-candidato à reeleição.

Vale lembrar, que somente o deputado Sebastião Rezende (UB) teve tal privilégio.

Outra preocupação de Thiago, é a dificuldade que para se reeleger em meio a tantas concorrências dentro e fora da Igreja e também por causa da chapa pesada do MDB.

A reeleição que se mostrava `tranquila´ se tornou um problema de última hora para o deputado que, segundo fontes, ainda sonha em retomar o apoio da cúpula da Igreja Assembleia de Deus.

Além disso, Thiago sofre concorrência interna pesada dentro de Rondonópolis, pois nomes fortes também disputaram a uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Entenda o caso

Após a divulgação da Comademat (Convenção de Ministros das Assembleias de Deus) assumindo o apoio a quatro pré-candidaturas, priorizando o projeto de reeleição do deputado estadual Sebastião Rezende, a confusão se armou com outros pré-candidatos a deputado.

Em comunicado aos pastores-presidentes, a Comademat cita que na reunião da última sexta (17) declarou apoio somente às pré-candidaturas do já deputado estadual Sebastião Rezende (UB), que vai à reeleição, e aos postulantes à cadeira de federal Victório Galli (PTB) e Abílio Júnior (PL), além de Cássio Coelho (Patriota) para o Senado.

Nos bastidores, estão chamando o ato de golpe político de Rezende que busca sexto mandato. Além disso, fontes alegam que houve conchavo com a cúpula da Assembleia de Deus, presidida pelo pastor João de França, o mesmo que também comanda a Comademat.

A entidade acabou deixando de fora o também deputado estadual Thiago Silva (MDB), assim como Cláudio Ferreira (PTB) e Chico Guarnieri (PTB). Esse documento assinado por João de França está provocando protesto entre aqueles pré-candidatos excluídos de forma arbitrária.