Descobrir artefatos históricos muitas vezes sem nem estar procurando por aquilo é sempre uma boa descoberta. Através de algum objeto ou fóssil, os cientistas, pesquisadores e arqueólogos podem ver e entender como eram as pessoas ou coisas em tal período de tempo e os costumes que elas tinham.

Por conta disso que não é difícil de ver que, de tempos em tempos, os arqueólogos descobrem alguns artefatos que fazem com que eles compreendam determinado aspecto da história da humanidade. Esses artefatos históricos conseguem explicitar quando eles surgiram e como foram usados.

No entanto, nem sempre os arqueólogos têm essa sorte. Tanto que, em determinados casos, eles passam anos estudando alguma descoberta e não conseguem nunca chegar a uma conclusão a respeito da sua história ou entender como e para qual propósito ele foi feito. Em alguns casos, essas dúvidas permanecem por séculos.

Artefatos históricos inexplicados

1 – Fogo grego

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Ele era uma arma incendiária usada pela marinha bizantina. Os bizantinos usavam o fogo grego em suas batalhas navais. Ele funcionava criando um fogo que queimava mesmo quando ele era jogado sobre as águas.

O acreditado era que esse artefato fosse feito por uma mistura de petróleo, enxofre ou pólvora, ou então por somente um deles. Dentre as opções, a mais provável é que ele tenha sido feito de petróleo, visto que a pólvora só foi ficar disponível na Ásia Menor no século XIV e o enxofre não era destrutivo.

Mesmo com essas possibilidades, não foi possível recriar a química e nem a bomba de pressão que os bizantinos usavam para fazer o lançamento desse fogo. Conforme John Haldon, historiador britânico, até hoje os pesquisadores lutam para compreender como esse fogo grego funcionava.

2 – Aço de Damasco

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Mais um dos artefatos históricos que não são explicados são as espadas de aço de Damasco, que têm origem no Oriente Médio e foram criadas durante o século IX. Essas espadas tinham uma qualidade impressionante, eram duráveis e bastante afiadas.

O nome delas faz referência à capital da Síria, mas também do fato de o termo ser derivado do árabe para “água”, que se refere ao padrão ondulado que faz um adorno na sua superfície. Esse padrão foi criado com pequenos lingotes de aço sérico, vindos da Índia, Sri Lanka ou Irã.

Até hoje ninguém foi capaz de refazer o aço de Damasco, até porque o aço sérico já não existe.

3 – Pássaro de Sacara

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Esse artefato foi descoberto no Egito  durante uma escavação de 1898 na tumba Pa-di-Imen. Assim como seu nome dá a entender, o objeto tem o formato de um pássaro feito de madeira de sicômoro. É acreditado que o artefato de 18 centímetros de envergadura tenha sido feito por volta dos 200 a.C.

Até hoje não é sabido com exatidão onde e como esse pássaro foi encontrado e nem qual era sua finalidade. A hipótese é que ele poderia ser usado como um brinquedo de aviãozinho. Tanto que Khalil Messiha, um pesquisador egípcio, sugeriu que os antigos podem ter criado a primeira aeronave. Contudo, não existem evidências que assegurem isso.

4 – Mapa de Piri Reis

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O último dos artefatos históricos que não tem explicação até os dias de hoje é esse mapa-múndi que foi construído em 1513 pelo almirante e cartógrafo otomano Piri Reis. O mapa foi descoberto em 1929 e chamou atenção porque tinha uma cópia parcial de um mapa de Cristóvão Colombo perdido.

Esse mapa foi feito na pele de uma gazela e Piri reis mostrou a Europa, o Norte de África, a costa do Brasil, várias ilhas, como de Açores, Ilhas Canárias e a ilha de Antilia, o Japão e até a Antártica.

O intrigante é justamente isso, o fato de o mapa mostrar a Antártica, sendo que o acreditado é que ela tenha sido descoberta somente mais de 300 anos depois. Outro ponto curioso é que o mapa mostra a Antártica sem estar coberta por gelo e com uma grande riqueza de detalhes. Esse fato intriga até hoje porque ninguém sabe como Piri Reis conseguiu mostrar a morfologia desse local tão bem mesmo ele estando coberto por gelo por seis mil anos.

Fonte: Mega curioso

Imagens: Mega curioso