O suplente de vereador Professor Alikson Reis comemorou a decisão tomada pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Júnior Mendonça, em suspender os efeitos da convocação feita há alguns dias pelo prefeito José Carlos do Pátio (PSB) para uma sessão extraordinária no Poder Legislativo, então prevista para ocorrer na manhã de segunda-feira (3).

Alikson chegou a protocolar um mandado de segurança no sábado para impedir a sessão ilegal. A pressão do suplente e de vereadores de oposição deu resultado e a sessão acabou suspensa. O ato do prefeito foi encarado como “manobra” pelos parlamentares de oposição.  

“A última ferramenta que me restou enquanto cidadão foi pedir socorro à Justiça, protocolei uma ação para impedir uma sessão extraordinária na câmara de vereadores que está sendo convocada de forma ilegal”, disse Alikson.

O principal problema na convocação feita por Pátio foi a falta de divulgação da pauta que seria votada. Sem informações, a oposição se revoltou. Em um vídeo publicado no Instagram, Alikson questionou se o objetivo do chamamento do prefeito não seria aprovar projetos que reestruturam e criam novos cargos na administração municipal.

“A lei orgânica municipal assegura que as sessões extraordinárias serão convocadas com a finalidade estabelecida, ou seja, os projetos que serão votados devem estar sob conhecimento da população. Ocorre que nem mesmo os vereadores tiveram conhecimento da pauta da sessão, mais um desrespeito promovido pelo prefeito Zé do Pátio”, completou Alikson.

É importante destacar que a matéria já foi incluída e retirada da pauta de votação em pelo menos três sessões ordinárias devido ao fracasso do então líder do prefeito na Câmara, vereador Reginaldo Santos (SD), em conseguir o mínimo necessário de 14 votos para a aprovação.

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