O jornalista Carlos Tramontina, conhecido por sua longa carreira na mídia, foi alvo de críticas após sua atuação como mediador em um debate no Flow Podcast. O evento, que reuniu figuras como José Luiz Datena e Pablo Marçal, tinha como uma de suas principais regras evitar o uso de apelidos e xingamentos. No entanto, Tramontina foi acusado de agir com parcialidade durante a mediação.

A controvérsia começou quando Datena, ao discursar, chamou Pablo Marçal de “covarde”. Embora tenha recebido uma advertência por parte de Tramontina ao final de sua fala, o apresentador pôde concluir seu raciocínio sem interrupções. Em seguida, quando Pablo Marçal tomou a palavra para se referir ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o chamou de “bananinha”, Tramontina interveio imediatamente, interrompendo o candidato e pedindo que respeitasse as regras.

Esse episódio gerou incômodo entre os espectadores, que apontaram para um tratamento desigual entre os dois candidatos. Enquanto Datena pôde terminar sua fala sem maiores problemas, Marçal foi barrado logo no início por uma atitude similar. Nas redes sociais, muitos criticaram a postura de Tramontina, sugerindo que o jornalista, que possui um histórico alinhado com ideais de esquerda, não foi imparcial na mediação do debate.

Veja vídeo:

O episódio levanta questionamentos sobre a isenção do jornalista ao conduzir o debate, já que um dos papéis do mediador é garantir o equilíbrio e a imparcialidade entre os participantes. Especialistas em comunicação também apontaram que, em um debate acirrado como esse, a neutralidade do mediador é crucial para que o público tenha acesso a uma discussão equilibrada e sem favorecimentos.