A vereadora Kalynka Meirelles, acompanhada do secretário de Educação de Rondonópolis, Carlos Júnior, do vice-prefeito Dr. Altemar Lopes, e da ativista reconhecida internacionalmente, Dra. Erica Rezende, participou nesta segunda-feira (13) uma comissão para visitar instituições que promovem práticas de inclusão escolar. As visitas, que incluíram escolas e centros especializados, fazem parte do compromisso de fortalecer a rede de acolhimento e suporte a pessoas neurodivergentes na cidade.

Kalynka destacou que a comissão visitou unidades como a Escola Municipal Apolônio Frutuoso da Silva, o CRIDAC – Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa e o Centro Estadual de Educação Inclusiva. O objetivo foi observar as práticas de inclusão, as salas multiúso e as adaptações necessárias para melhorar o acolhimento de crianças com deficiência. Segundo ela, essa demanda sempre esteve entre suas principais bandeiras desde a gestão anterior.

“Essa decisão de ampliar a rede de inclusão vai permitir que mais crianças sejam acolhidas de forma efetiva. É algo que sempre cobrei e que, agora, com o apoio de lideranças como o prefeito Cláudio Ferreira e do vice Altemar, pode ser colocado em prática de maneira mais sólida”, pontuou Kalynka. Ela ressaltou ainda que essa pauta foi um dos fatores que a motivaram a apoiar Cláudio Ferreira para prefeito, dada sua proposta de campanha voltada à inclusão.

O vice-prefeito avaliou as apresentações de projetos relacionados à inclusão e atendimento a pessoas com deficiência como proveitosas, o conhecimento adquirido contribuirá para o projeto a ser elaborado em Rondonópolis a partir deste ano na área de saúde e educação como trabalho em conjunto para melhor atender as crianças.

Durante a visita, também foi discutida a criação de um espaço dedicado ao acolhimento de pessoas neurodivergentes, como autistas e indivíduos com TDAH. A vereadora revelou que, na época da campanha, a ideia de uma “clínica escola” foi abordada, mas o conceito está sendo revisado para se alinhar às necessidades das famílias e à sensibilidade da comunidade. “Queremos um local apropriado, que vá além da inclusão escolar e ofereça um atendimento humanizado e especializado”, explicou.

De acordo com o secretário Carlos Pereira Júnior, atualmente o município dispõe de aproximadamente 50 salas de recursos distribuídas nas unidades de ensino, porém apenas 17 estão aparelhadas para acolher alunos neurodivergentes. As demais salas serão aparelhadas pela nova gestão que assumiu neste ano.

Kalynka ainda lembrou do trabalho do gabinete ao acompanhar, no último ano, mais de 15 mães que precisaram judicializar o acesso ao tratamento dos filhos. “Essa luta é constante porque me coloco no lugar dessas mães. Precisamos garantir os direitos das pessoas com neurodivergência, e isso requer um olhar sensível e comprometido da gestão pública.”

A vereadora finalizou reforçando seu compromisso com a inclusão e o apoio às famílias, destacando que a gestão atual está dando os primeiros passos para concretizar essas demandas.