A congressista americana María Elvira Salazar, representante da ala conservadora nos Estados Unidos, subiu o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pediu oficialmente à administração de Donald Trump a imposição imediata de sanções Magnitsky globais contra o magistrado brasileiro. A solicitação foi feita após o anúncio de tarifas impostas pelo governo americano ao Brasil e marcou a entrada formal do nome de Moraes no Congresso dos EUA como alvo de medidas diplomáticas e financeiras.

No pronunciamento, Salazar acusou Alexandre de Moraes de transformar a Suprema Corte em uma ferramenta política, perseguindo opositores, censurando americanos e interferindo em plataformas de liberdade de expressão. “Ele não está defendendo a democracia, está desmantelando-a”, declarou. A congressista ainda classificou o ministro como uma ameaça direta à liberdade política no Brasil e em todo o hemisfério ocidental.

Segundo ela, os Estados Unidos devem agir imediatamente: “Congelar seus ativos, revogar seu visto e enviar uma mensagem clara: não toleraremos juízes autoritários perseguindo a oposição política e atacando a liberdade.”

➡️O que isso representa na prática

O cerco americano ao modelo jurídico brasileiro deixou de ser apenas uma ameaça nos bastidores e agora integra formalmente a pauta do Congresso dos EUA. O alvo direto tem nome e sobrenome: Alexandre de Moraes.

As sanções Magnitsky, usadas contra figuras consideradas violadoras de direitos humanos e liberdades civis, têm efeito concreto: bloqueio de contas bancárias, cancelamento de vistos, isolamento diplomático e a classificação de pária internacional. A medida se aplica a autoridades que ultrapassam limites democráticos — especialmente aquelas que censuram estrangeiros e oprimem opositores.

O modelo atual do Supremo Tribunal Federal ganhou repercussão mundial negativa. A postura dos Estados Unidos sinaliza que qualquer desvio da rota democrática por parte de autoridades brasileiras será respondido com bloqueios financeiros, medidas diplomáticas duras e forte pressão internacional.