Uma nova rodada de sanções por parte dos Estados Unidos pode atingir diretamente o funcionamento do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação, divulgada nesta quarta-feira (30) pela CNN Brasil com base em fontes ligadas à diplomacia americana, revela que a Corte brasileira pode sofrer impacto severo, com riscos de paralisação de suas atividades online.

A proposta em análise pelos EUA envolveria impedir que empresas americanas prestem serviços ao STF. Na prática, isso poderia tirar o site da Corte do ar e bloquear o uso de plataformas eletrônicas indispensáveis para o seu funcionamento, como o peticionamento eletrônico, sessões virtuais e o acesso a processos judiciais digitais.

De acordo com a CNN, a medida pode inviabilizar o trabalho diário da Suprema Corte brasileira e é considerada uma possível resposta à permanência do ministro Alexandre de Moraes no cargo, mesmo após seu nome ter sido incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky — legislação americana que permite sanções contra pessoas acusadas de violar direitos humanos ou envolvimento em corrupção.