Os preços de imóveis residenciais no Brasil seguem em trajetória de alta, tanto nas vendas quanto nas locações. Levantamento do Índice FipeZAP mostra que, em julho, os valores médios de venda registraram aumento de mais de 0,5%. A informação foi divulgada na coluna do jornalista Carlo Cauti publicada na Edição 282 da Revista Oeste.

A variação superou a inflação registrada no mesmo mês do ano anterior, que havia sido de 0,45%. No acumulado de 2025 até julho, a valorização dos imóveis atingiu quase 4%. Ao considerar os últimos 12 meses, a elevação foi de mais de 7%.

O índice mostra que a alta foi superior à inflação oficial do período, calculada em mais de 5% por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também superou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, que acumulou quase 3% no mesmo intervalo.

As unidades de um dormitório continuam como as que mais se valorizam no país. No período analisado, os preços desses imóveis subiram mais de 8,5%, porcentual muito acima das variações registradas para unidades com dois ou três quartos.

O Índice FipeZAP é um indicador que acompanha a variação média dos preços de imóveis anunciados para venda e locação em diversas cidades do Brasil. Ele é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com base em anúncios publicados na internet.

O IPCA, utilizado como referência oficial para a inflação, mensura a variação média de preços de bens e serviços consumidos pelas famílias. Já o IGP-M, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), considera preços no atacado, na construção civil e ao consumidor e é amplamente utilizado para reajustes em contratos de aluguel.