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Ex-diretor da PF do Governo Lula é preso por suspeita de corrupção em esquema bilionário

Por Hora Brasília

O delegado federal Rodrigo de Melo Teixeira, nomeado para cargos estratégicos durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi preso nesta quarta-feira (17) pela Polícia Federal, suspeito de integrar uma organização criminosa que teria movimentado R$ 1,5 bilhão por meio de corrupção, fraudes ambientais e lavagem de dinheiro no setor de mineração.

Rodrigo foi diretor de Polícia Administrativa da PF em 2023, nomeado pelo atual diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, e exerceu o cargo no alto escalão da Polícia Federal até o fim do ano passado. Ele é o terceiro nome na hierarquia da PF e, atualmente, ocupava a função de diretor de Administração e Finanças do Serviço Geológico do Brasil (SGB) — órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

A prisão foi autorizada por um colegiado de juízes federais e integra a Operação Rejeito, deflagrada pela PF e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Além de Rodrigo, outros 21 mandados de prisão preventiva foram expedidos. A investigação aponta que o delegado utilizava sua posição no governo federal para favorecer empresários ligados ao esquema criminoso e interferir em apurações em curso.

“O grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais, com o objetivo de obter autorizações ambientais fraudulentas e explorar minério de ferro de forma irregular, inclusive em áreas protegidas e tombadas”, diz nota conjunta da PF e da CGU.

A operação cumpriu 79 mandados de busca e apreensão, além de bloquear R$ 1,5 bilhão em bens dos suspeitos. Empresas envolvidas também foram alvo de medidas cautelares, com suspensão das atividades econômicas.

A investigação ainda aponta que Rodrigo de Melo Teixeira seria gestor oculto de uma empresa de mineração com interesses diretos nas fraudes apuradas. Segundo os investigadores, ele monitorava autoridades públicas e dificultava a atuação do Estado no setor regulatório.

O governo federal ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Procurada, a defesa do delegado também não se pronunciou até o momento. Aliados do governo temem desgaste institucional diante do envolvimento direto de um nome ligado ao Planalto com uma operação de corrupção de grande escala.

A CGU reforçou que os envolvidos buscavam “neutralizar mecanismos de controle e fiscalização para maximizar lucros ilícitos, com graves riscos ambientais e sociais”.

A repercussão da prisão atinge em cheio o governo Lula, uma vez que Rodrigo não apenas ocupou funções de confiança, como também foi alçado ao cargo durante o atual mandato. A oposição já começa a pressionar por explicações e apuração de responsabilidades dentro da gestão federal.

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