
Comunicado: Para melhoria dos nossos serviços, o RGT News está realizando uma manutenção interna no site.
STJ mantém contador condenado a 62 anos por matar advogado de Rondonópolis
Por Folhamax
- Publicado em 17/10/2025
- 18:04

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso do contador João Fernandes Zuffo, condenado a 62 anos de prisão pelo latrocínio do advogado João Anaídes Cabral Netto, morto no ano de 2021 em Juscimeira (162 km de Cuiabá). Os membros do STJ seguiram por unanimidade o voto do ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do recurso (agravo regimental) da defesa de Zuffo.
A sessão de julgamento ocorreu na última quinta-feira (16). O acórdão, porém, ainda não foi publicado.
Num outro recurso – também negado pelo ministro Schietti há menos de um mês, no dia 24 de setembro de 2025 -, João Fernandes Zuffo alegou que sua condenação no Poder Judiciário de Mato Grosso ocorreu “sem fundamentação”. Ele tentou ainda lançar suspeitas sobre a juíza de sua sentença, Ana Cristina Silva Mendes, que atuava na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Na ocasião, Schietti não conheceu do recurso, analisando que a sentença condenatória ainda não havia sido totalmente “debatida” na justiça de Mato Grosso. O processo é derivado da operação “Flor do Vale”, deflagrada em 2021 pela Polícia Judiciária Civil.
As investigações apontam que Zuffo seria o líder de uma organização criminosa envolvida em roubos e em pelo menos um latrocínio em condomínios da região de Juscimeira. De acordo com a PJC, oito pessoas, que fariam parte do grupo, participaram do latrocínio do advogado João Anaides, na propriedade que possuía no condomínio de chácaras Flor do Vale, em Juscimeira.
As investigações revelam que o advogado e mais uma vítima foram amarrados separadamente em um banheiro do imóvel. Os suspeitos começaram a subtrair objetos pessoais das vítimas e logo em seguida foi ouvido um disparo de arma de fogo.
A vítima que estava trancada no banheiro, junto com o advogado, relatou que um dos suspeitos arrombou a porta e executou João Anaídes com um tiro na cabeça. Após o disparo, os criminosos fugiram do local levando duas caminhonetes.
De acordo com o delegado Ricardo de Oliveira Franco, as provas produzidas e indícios reunidos no inquérito demonstram a liderança do contador no planejamento e execução de diversos crimes patrimoniais ocorridos na região. Ele planejava, apontava e indicava aos comparsas do grupo criminoso os lugares para executar os roubos, entre eles o que ocorreu no condomínio de chácaras onde três propriedades foram alvos do grupo.
O contador tem uma chácara no mesmo condomínio onde ocorreu o latrocínio, e estava na propriedade na data do crime, chegando até mesmo a se passar por vítima do crime às autoridades.
A PJC identificou ainda a participação do caseiro, de seu patrão, e de outros dois suspeitos, num roubo cometido também contra um advogado, que teve uma BMW roubada em Cuiabá. Na ocasião, o contador estava presente no local do roubo e se passou novamente por vítima.
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
STJ mantém contador condenado a 62 anos por matar advogado de Rondonópolis

Saiba mais em rgtnews.com.br
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
STJ mantém contador condenado a 62 anos por matar advogado de Rondonópolis


Saiba mais em rgtnews.com.br