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POR COBRAÇA DE PENSÃO

Faccionados que sequestraram, torturaram e mataram cruelmente jovem são presos em Rondonópolis; vídeo

Por RGT News

Publicado em 18/11/2025
09:06

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa desencadeou na manhã desta terça-feira (18/11) a Operação Maná e cumpriu 06 ordens judiciais em Rondonópolis, incluindo 3 prisões preventivas e 3 buscas domiciliares. A ação mira faccionados envolvidos no sequestro, tortura e execução do jovem Guilherme Eduardo Kruger, 22 anos, crime registrado no dia 23 de setembro.

Guilherme e o irmão, de 17 anos, estavam em casa no início da noite quando um grupo armado invadiu a residência e obrigou os dois a entrar em um veículo. O bando levou as vítimas para uma área de mata, onde elas passaram por horas de tortura física e psicológica dentro de um barraco de lona. Depois do período no cativeiro, os criminosos retiraram Guilherme do local e o executaram com extrema violência, utilizando arma branca e arma de fogo. O corpo apareceu no dia seguinte, perto do Anel Viário. O irmão permaneceu por cerca de sete horas sob domínio dos sequestradores até ser libertado.

Durante as investigações, a DHPP identificou três envolvidos:
– V.E.S.P., 20 anos, responsável por acionar integrantes de uma facção criminosa para atacar as vítimas;
– J.J.L.M., 31 anos, monitorado por tornozeleira eletrônica e já conhecido pela polícia por tentativa de homicídio, tráfico e disparo de arma de fogo;
– J.A.D.S.P., 23 anos, também participante direto dos crimes.

Operação

O nome “Maná” faz referência ao motivo do crime. Guilherme convivia com a ex-companheira de V.E.S.P., que não quitava a pensão do próprio filho. Ao ser cobrado para pagar a obrigação, o investigado acionou membros da facção para eliminar a vítima, desencadeando toda a sequência de torturas e a execução.

Durante a operação desta terça, equipes cumpriram 2 prisões preventivas e 3 buscas. Um dos alvos segue procurado. Todos os identificados responderão por homicídio triplamente qualificado, tortura, sequestro/cárcere privado e participação em organização criminosa. A DHPP conclui o inquérito nos próximos dias.

Vídeo: