Para o deputado, o governo do PT trava o estado, e a derrubada dos vetos ao licenciamento ambiental freia esse ímpeto intervencionista

O deputado federal José Medeiros (PL) comemorou a derrubada de 52 vetos do governo Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190/2025). A votação pelo Congresso Nacional ocorreu nesta quinta-feira (27) e, segundo o parlamentar, representa um marco para destravar obras essenciais em Mato Grosso, especialmente na região do Araguaia.

Medeiros afirmou que a decisão corrige um entrave histórico imposto pela burocracia federal e destacou que obras fundamentais permaneciam paradas por causa da demora na liberação de licenças ambientais.

“Isso é importante porque mexe com a vida de todos que moram no Araguaia. Quem vive nessa região sabe o que é ter uma ponte que nunca sai, caminhão atolando, safra estragando, frete absurdo. Não é por culpa de quem vive lá, mas porque as licenças ficam trancadas nas mesas do Ibama, nas gavetas de órgãos em Brasília, comandados por gente que nunca pisou no Araguaia”, criticou.

O parlamentar ressaltou que conhece de perto os prejuízos causados pela demora nas autorizações e afirmou que a derrubada dos vetos abre caminho para acelerar investimentos e melhorar a infraestrutura básica.

“Eu sei o quanto essa demora custou. Sei o que significa um caminhão que não passa, um paciente que não chega à cidade, o frete que consome o lucro do produtor. Votei para destravar o Araguaia, Mato Grosso e o Brasil. É a oportunidade de tirar essas obras da gaveta e fazer o básico: estradas que funcionem, pontes seguras e acesso digno para quem vive e produz nessa região”, completou.

Medeiros também acusou o governo Lula de agir ideologicamente contra o desenvolvimento do estado e relembrou que Mato Grosso responde por mais de 31% da safra nacional, mas enfrenta sucessivas barreiras impostas pelo governo petista.

“O governo do PT tem colocado âncoras no nosso estado. Estamos sob ataque com essa obsessão por demarcações e expansão de reservas. É incoerente: o governo sustenta seus gastos com a força do agro, mas tenta prejudicar justamente quem mais contribui com o país. Não é justo ver uma região tão produtiva sendo travada por burocracia, ideologia e caprichos de gabinete”, disparou.