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Apagão atingiu 33 cidades de MT e mais de 290 mil moradores ficaram sem energia
Por G1
- Publicado em 14/10/2025
- 15:04

Mato Grosso foi um dos estados afetados pelo apagão que atingiu ao menos 15 unidades da Federação e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira (14), deixando moradores de várias regiões sem energia elétrica. Ao todo, 33 municípios foram afetados e cerca de 295 mil clientes ficaram sem energia no estado.
Em nota, a Concessionária Energisa informou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou um Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), mecanismo de proteção do sistema que é acionado automaticamente em casos de instabilidade.
“O sistema de transmissão é responsável por levar grandes volumes de energia elétrica das usinas geradoras até as distribuidoras, que fazem o atendimento direto aos consumidores. Quando há uma ocorrência nessa rede, que é operada em nível nacional, podem acontecer oscilações ou interrupções temporárias no fornecimento de energia em várias regiões do país ao mesmo tempo”, informou a Concessionária.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a ocorrência teve início às 0h32, com um incêndio em um reator na subestação de Bateias, em Campo Largo (PR), que desligou completamente a estrutura de 500 kV e afetou a interligação entre as regiões Sul e Sudeste. No momento do incidente, o Sul exportava cerca de 5.000 MW para o Sudeste/Centro-Oeste.
Ao todo, cerca de 10.000 MW de carga foram interrompidos em todas as regiões do Brasil. No Centro-Oeste, o impacto também foi sentido com a atuação automática do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC). Em até 1h30, segundo o ONS, a recomposição das cargas foi concluída em todas as regiões, com exceção do Sul, onde a normalização ocorreu em até 2h30 após o evento.
O ONS informou que uma reunião preliminar para análise da ocorrência será realizada até sexta-feira (17) com a participação dos principais agentes do setor.
Entenda o caso
O Ministério de Minas e Energia confirmou nesta terça-feira (14) um apagão durante a madrugada, que afetou o Distrito Federal e ao menos outros 9 estados em todas as regiões do país.
Segundo a pasta, a energia já foi restabelecida.
De acordo com o ministério, “houve uma perturbação de grande porte no sistema interligado nacional a 0h32 desta terça-feira” e, com isso, aconteceu uma desconexão nos fluxos de fornecimento de energia dos estados.
Por isso, foi necessário desligar 10 megawatts (MW) de carga, de forma controlada, por prevenção.
O que causou a queda de energia?
Câmera registrou apagão no Santos Dumont — Foto: Reprodução
Segundo o Governo Federal, a falha foi causada por um incêndio em uma subestação de energia elétrica no Paraná, no município de Bateias.
O acidente desligou toda a subestação de 500 kV, desconectando os fluxos de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro – Oeste, ocasionando contingência severa, como explicou o ministério.
Mais cedo, as companhias de energia que atuam no país citaram uma interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). Ainda não se sabe o que causou o incêndio.
Quanto tempo as regiões ficaram sem energia?
De acordo com o ministério, o retorno dos equipamentos e a recomposição da transmissão de energia se deu de maneira controlada logo nos primeiros minutos, e até 1h30 da manhã, todas as cargas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-oeste foram restabelecidas.
É o que diz o Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, o tempo de recomposição total do fornecimento de energia elétrica no país foi inferior a ocorrências desse mesmo porte que já ocorreram no sistema interligado nacional.
Por que isso aconteceu?
Quase todo o Brasil é coberto pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pela transmissão de energia entre as regiões do país.
São usinas, subestações e redes de distribuição que formam um único sistema de quase 180 mil quilômetros de linhas de transmissão.
💡Essas linhas permitem que a energia seja transferida de uma região para outra. Assim, a produção de uma usina hidrelétrica pode, por exemplo, ser enviada a um estado onde os reservatórios estão mais vazios por falta de chuva.
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