Mesmo com o reforço de cães farejadores especializados, o Corpo de Bombeiros de Rondonópolis não conseguiu localizar, nesta terça-feira (22), o corpo do adolescente de 13 anos que desapareceu nas águas do Rio Vermelho na última sexta-feira (18), por volta das 16h.

Durante todo o dia, as equipes atuaram com dois cães trazidos de Barra do Garças (CRBM4), treinados para detectar odores de corpos em decomposição. A estratégia foi adotada após dois dias de buscas intensas sem sucesso, com deslocamentos subindo e descendo o rio.

Conforme o capitão Roberto, responsável pela operação, a expectativa era de que o corpo já tivesse emergido, considerando o tempo decorrido desde o desaparecimento, o que não ocorreu. Ele explicou que existe a possibilidade de o corpo estar preso em algum ponto do leito do rio.

“A teoria é que o corpo possa estar engarranchado. E para resolver esse problema trouxemos a equipe com o tratador e um cão, que tem a capacidade de detectar o odor de restos mortais. A partir do sinal, fazemos o mergulho no ponto indicado”, disse o capitão.

Além dos bombeiros, pescadores e ribeirinhos também contribuíram com embarcações e apoio logístico ao longo do trajeto percorrido pelas equipes.

Conforme o capitão Roberto, a tradicional cadela farejadora Mel, que atuava em Jaciara, está aposentada após sua última missão no Rio Grande do Sul. Por isso, foi necessário acionar o reforço de outra equipe com cães treinados.

As buscas serão retomadas nesta quarta-feira (23), com os mesmos procedimentos adotados nesta terça.