A AMAGGI e a Inpasa decidiram, em comum acordo, seguirem caminhos separados em relação à produção de etanol de milho. As empresas encerraram as tratativas para formação de uma joint-venture e, em função de divergências entre as partes quanto à governança da nova companhia, optaram pela não continuidade do projeto anteriormente anunciado.

Maior empresa brasileira de grãos e fibras, a AMAGGI manterá os planos para construção de uma usina de etanol de milho em Rondonópolis, cidade localizada no sul do Brasil estado de Mato Grosso.

A empresa já atua na produção de biodiesel, com uma planta em Lucas do Rio Verde (MT), e foi pioneira na adoção do B100 à base de soja em sua frota de caminhões e em suas embarcações que fazem o transporte fluvial de grãos no corredor formado pelos rios Madeira e Amazonas. Também opera o maquinário de uma de suas fazendas utilizando somente o biocombustível.

A produção do biocombustível a partir do milho também está alinhada à estratégia de sustentabilidade da empresa e entre as ações adotadas contra as mudanças climáticas, por se tratar de uma alternativa viável à matriz de combustíveis fósseis, que são mais poluentes.

Além disso, o investimento em etanol de milho representa mais um avanço no plano de expansão e diversificação dos negócios da AMAGGI. A empresa, que possui quatro grandes áreas de negócios (Agro, Commodities, Energia e Logística e Operações), recentemente anunciou o início das operações em um novo corredor hidroviário, localizado em Roraima. Este ano, a companhia também arrematou, com uma empresa parceira, um terminal portuário em Paranaguá, no Paraná.