O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) surpreendeu o país nesta quarta-feira (30) ao anunciar que os Estados Unidos, por meio da Lei Magnitsky, impuseram sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A publicação feita por ele nas redes sociais foi direta: “O mundo está olhando para o Brasil”, escreveu, destacando que abusos de autoridade agora geram consequências globais.

A sanção imposta com base na legislação americana, conhecida por punir violadores de direitos humanos, marca um fato inédito na política brasileira e fortalece a atuação internacional de Eduardo Bolsonaro — algo que muitos jornalistas da grande mídia e influenciadores de esquerda diziam ser impossível.

Durante meses, veículos e comentaristas ligados ao campo progressista tentaram descredibilizar Eduardo, tratando como “fantasia” a relação próxima que ele sempre cultivou com a ala conservadora americana. Contudo, os fatos recentes escancararam a realidade: a ponte entre o deputado e o presidente Donald Trump — que retornou ao cargo neste ano — mostrou-se mais firme e influente do que nunca.

Na mesma publicação, Eduardo cobrou uma ação imediata do Congresso Nacional e reforçou o pedido por uma anistia ampla, geral e irrestrita. “É hora de restaurar a paz, devolver a liberdade aos perseguidos e mostrar ao mundo que o Brasil ainda acredita na democracia”, afirmou.

A menção à “Tarifa-Moraes”, que teria atingido 50% de impostos sobre produtos importados, foi usada como símbolo do isolamento e da crise institucional vivida no país. Para Eduardo, é preciso reconstruir pontes, e não muros.

Parceiro forte

O jornalista Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar João Figueiredo, foi citado nominalmente na ordem executiva assinada por Donald Trump que impôs sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sobretaxou produtos brasileiros. 

O documento, publicado nesta quarta-feira (30) pela Casa Branca, acusa Moraes de violar direitos humanos de cidadãos americanos — incluindo o próprio Figueiredo.

Radicado nos Estados Unidos, Paulo Figueiredo atua como influenciador político e tem feito lobby junto ao governo Trump, ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para pressionar por sanções contra Moraes e outras autoridades brasileiras.