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Igreja católica: filho de Rondonópolis é ordenado padre em cerimônia marcada pela emoção
Por Assessoria
- Publicado em 09/04/2024
- 14:32
Dez anos após iniciar os estudos de preparação para o ministério presbiteral, foi ordenado padre, neste fim de semana (05/04), o rondonopolitano Luan Batista Furtado Ferreira.
Prestes a completar 29 anos de idade no dia 2 de julho, Luan foi ordenado pelas mãos do bispo da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, Dom Maurício da Silva Jardim, na igreja matriz São Domingos Sávio, do Jardim Atlântico, comunidade onde o novo padre iniciou seu serviço ao altar em 2011, como coroinha na Vigília Pascal.
Com o lema de ordenação: “Senhor, tu sabes tudo, sabes que eu te amo” (João 21,17), na sua fala, padre Luan elencou agradecimentos a todos que participaram de sua vida, vocação e preparação, entre os quais os padres reitores, diretores espirituais e colegas seminaristas. Também as paróquias onde fez estágio pastoral em Juscimeira, Jaciara, Cuiabá, Várzea Grande, Guiratinga, e Dom Aquino, “Muito obrigado por me acolherem e me ensinarem”.
Aos padres presentes, o novo presbítero se colocou a serviço. “Agora eu sou o vosso irmão mais novo e quero junto com vocês, cuidar do rebanho que Deus nos confiou”.
Ele também agradeceu aos padres, seminaristas e leigos de outras cidades da Diocese, que o prestigiaram. “Sua presença deixa ainda mais especial essa noite para mim”.
O ainda diácono Luan fez um agradecimento especial à comunidade São Domingos Sávio, na pessoa de seu atual pároco, padre Sérgio Henrique Fabiano Zanon e a todas as pessoas que se envolveram na sua ordenação, bem como manifestou alegria especial em ser o primeiro sacerdote oriundo e ordenado naquela paróquia. “Sinto uma felicidade de ser filho da Paróquia São Domingos Sávio e o primeiro padre ordenado aqui”.
Ele destacou ainda a presença de pessoas com as quais conviveu desde criança: “Têm pessoas aqui que me viram de cueca, na rua, brincando como criança. Isso para mim é motivo de alegria porque eles estão percebendo que Deus tirou do meio dos homens, mais um homem para ser consagrado, configurado a Cristo e se tornando um servo para todos. Peço que continuem rezando por mim”.
PROFUNDAMENTE HUMANO
Na mensagem ao novo sacerdote, o bispo ordenante, Dom Maurício, usou o texto base do 19º Encontro Nacional de Presbíteros, que acontecerá em outubro (com o tema presbíteros – testemunhas da esperança), para lembrar a padre Luan quatro características elementares para se viver bem o presbitério.
A primeira, cita o documento, é que um padre deve ser “profundamente humano”, cuidando do rebanho, mas também se preocupando consigo.
“No presbitério não há anjos e nem super-homens. A ordenação não elimina a sua condição humana”, alertou, citando a necessidade de cuidados básicos com oração, estudo, férias, alimentação, saúde, entre outros. “Quem não cuida de si próprio, não serve para cuidar dos outros”, lembrou o bispo.
INTEIRAMENTE DE DEUS
O segundo aspecto citado foi a necessidade do padre, mesmo na condição humana, ser inteiramente de Deus: “Voltar sempre aquele primeiro amor com Deus. Ensinar o que crer e praticar o que ensina. Ensinar o Evangelho num todo e denunciar as injustiças. Viver a vida sedimentada no Cristo Ressuscitado. Alegria e esperança devem ser a marca de um padre, e transmitir isso ao povo, no falar, agir e atender”.
COMUNHÃO COM IGREJA E A MISSÃO
Dom Maurício também lembrou que um padre não existe por si ou para si, mas deve estar plenamente identificado e obediente à mãe igreja.
“Caminha, pois conosco no espírito de comunhão. Você agora é um dos nossos”, pediu, acrescentando que, atualmente, a diocese de Rondonópolis-Guiratinga tem 29 padres diocesanos e 10 religiosos: “Precisamos nos amar muito e caminhar juntos, porque somos poucos”, enfatizou.
Dom Maurício também lembrou a padre Luan a quarta característica essencial que é a missionariedade: “O ide de Jesus não de fronteira”, por isso o padre deve estar aberto ao serviço missionário “pelo mundo inteiro; todos os povos, onde a igreja te enviar”, em especial aqueles lugares onde não há número suficiente de padres.
“Inclusive no Brasil, tem lugar onde há missa uma vez por mês”. O bispo lembrou exemplos de sua missão em Moçambique, de igrejas que há seis anos não havia missa por falta de padre.
E, finalmente, pediu que o novo sacerdote nunca se esqueça dos pobres “os prediletos de Deus; a opção pelos pobres não é ideologia é opção de Jesus Cristo”, finalizou.
VOCAÇÃO E APOIO
O pai de padre Luan, Alberto Batista Alves Ferreira, se emocionou ao falar da conquista do filho e classificou a ordenação “uma festa” que concluiu uma caminhada que a família sempre apoiou: “Sinto o maior orgulho. Ele estudou muito para chegar a esse patamar e a vocação é que fala mais alto. Foi um chamado de Deus e a gente sempre apoiou. É uma festa”, disse Alberto Batista.
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