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Justiça mantém prisão de ex-assessor de vereador petista de Rondonópolis acusado de lavar dinheiro do CV

Por RGT News c/ Folhamax

O juiz Leonardo de Araújo Costa Tumiati decidiu manter a prisão preventiva de João Paulo Lopes da Cruz, ex-assessor do vereador Ary Campos (PT), nesta terça-feira (30). Preso durante a Operação Eclipse da Polícia Civil, João é apontado como um dos principais articuladores do esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho em Mato Grosso.

Na audiência de custódia, o magistrado destacou que não havia sinais de maus-tratos ou tortura no cumprimento da prisão e determinou que ele seja transferido para uma penitenciária. O juiz também ordenou que a unidade prisional providencie atendimento médico, já que o investigado alegou sofrer dores crônicas.

Após a prisão, o presidente da Câmara de Rondonópolis, Paulo Schuh (PL), exonerou João Paulo do cargo. Ele ocupava uma função no gabinete de Ary Campos e recebia salário de R$ 5,9 mil, conforme dados do Portal da Transparência. O próprio vereador solicitou a exoneração assim que soube do envolvimento do assessor.

A Operação Eclipse revelou uma rede criminosa especializada em movimentar recursos ilegais oriundos do tráfico de drogas e da agiotagem, utilizando empresas de fachada para disfarçar o dinheiro ilícito. Em Água Boa, o grupo operava um suposto serviço de empréstimos, batizado de “Vale Crédito”, que servia para injetar capital da facção no comércio local.

Segundo o delegado Bruno Gomes, a facção cobrava juros abusivos de comerciantes e usava contas de terceiros para dificultar o rastreamento do dinheiro. Na casa do ex-assessor, os investigadores apreenderam R$ 14 mil em espécie. “O grupo atuava em Água Boa, Barra do Garças e também em Rondonópolis, onde João Paulo se destacava como responsável pela lavagem de capitais”, afirmou o delegado.

No total, a ação cumpriu 18 ordens judiciais, sendo sete de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e quatro medidas cautelares, incluindo bloqueio de contas e sequestro de bens. Seis pessoas foram presas, entre elas João Paulo, considerado peça-chave no esquema.

Ligação com vereador cassado
Ary Campos, a quem João assessorava, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por supostas ligações com o Comando Vermelho. A acusação aponta que integrantes da facção chegaram a coagir comerciantes a pedir votos para o petista nas eleições de 2024. Apesar da cassação, ele permanece no cargo por recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Durante a campanha, Ary chegou a ser preso acusado de receber dinheiro da facção para se beneficiar politicamente. Ele foi eleito com 1.960 votos e segue atuando na Câmara enquanto aguarda julgamento definitivo.

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