Moradores procuraram a vereadora Kalynka Meireles (Republicanos) para questionarem os valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) cobrados este ano pela prefeitura de Rondonópolis.

De acordo com a vereadora, o sentimentos de diversos populares é de indignação. Muitos dizem não ter condições de pagar o valor cobrado.

O valor cobrado em 2021 foi de R$ 784,31, passou para R$ 1.610,19 em 2022 e chegou ao montante de 2.231,02 este ano, com as alíquotas subindo todos os anos:1,5%, 3% e 4%, respectivamente.

Conforme Kalynka, um segundo fato chamou ainda mais atenção. O valor cobrado de uma área na região conhecida como Chácaras Pica Pau subiu consideravelmente o valor venal e alíquota, que era de 0,60% e passou para 2%.

O valor do imposto cobrado de R$ 529,26 no ano passado saltou para a bagatela de R$ 35.058, 66 este ano, um aumento de mais de 6.612% se comparado um ano para o outro. “Um absurdo e que o proprietário diz que não tem como pagar”.

Vale ressaltar que a vereador desde o início questionou a proposta e foi Contrária ao projeto que foi encaminhado ano passado pelo prefeito José Carlos do Pátio (PSB). Conforme Kalynka, mexer na planta venal e nas alíquotas resultaria em reajuste de valores exorbitantes.

“Isso era uma grande preocupação minha, pois percebemos que existiam situações inconsistentes que resultariam nestes tipos de situações que estamos vendo acontecer por toda a cidade”, disse ela, acrescentando que deveria ter sido estudado melhor. “Acho que todo mundo deve contribuir com a cidade, mas não da forma que foi feita”, completou.

Julgamento

Amanhã (11), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deve julgar ação impetrada pelo Ministério Público Estadual (MPE), na qual alega que os valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) cobrados este ano pela prefeitura de Rondonópolis foram abusivos. Estes aumentos, conforme vem registrando o A TRIBUNA, ainda têm causado reclamações de muitos contribuintes.

As informações são do site A Tribuna.