O discurso do presidente Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (23), não passou despercebido no Brasil. Ao falar de censura, perseguição e juízes corruptos, Trump fez referência direta à realidade brasileira. Logo depois, mencionou ter encontrado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos corredores da organização, dizendo ter sentido uma “química” e anunciando um encontro entre ambos na próxima semana.

“Ele pareceu um bom homem. Gostaria de conhecê-lo. Eu só faço negócios com pessoas de quem gosto”, afirmou Trump, demonstrando mais uma vez seu perfil de estrategista nato, capaz de transformar tensão em vantagem política e reposicionar-se de maneira ainda mais firme no cenário internacional.

Pressão direta sobre Lula

Para Eduardo Bolsonaro, a jogada não surpreende. “Para quem conhece as estratégias de negociação de Donald Trump, isso já era esperado. Ele fez exatamente o que sempre praticou”, afirmou. O deputado ainda destacou que a postura do presidente americano reabre caminho para a pauta da anistia ampla, defendida pela oposição.

Na mesma linha, Paulo Figueiredo avaliou que o elogio público serviu para encurralar Lula politicamente: “Ele terá que encontrar Trump. Tem a obrigação de voltar com alguma vitória. Lula termina o dia em uma posição política infinitamente pior do que começou”.

O recuo de Lula

Entretanto, após o gesto de Trump, o Itamaraty anunciou que não haverá encontro presencial entre os dois presidentes. Segundo o chanceler Mauro Vieira, a “agenda de Lula” impossibilita o compromisso, restando apenas a possibilidade de um telefonema.

A decisão gerou reação imediata na oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira ironizou chamando de “a arregada mais rápida da história”, expondo o desconforto do Planalto diante da ofensiva estratégica do presidente americano.

Isolamento e constrangimento

As imagens e declarações reforçam que Trump não apenas colocou Lula contra a parede em plena ONU, mas também evidenciou a fragilidade da diplomacia petista. O Brasil agora precisa lidar com a maior potência do mundo após ter recusado um gesto direto de aproximação do presidente Trump, numa demonstração clara de que Lula tenta evitar o encontro por não ter como sustentar uma vitória política.

Mídia esquerdista tenta maquiar o constrangimento

Enquanto Trump demonstrava sua habilidade de estrategista nato, parte da mídia esquerdista no Brasil tentou deturpar suas palavras, destacando apenas trechos convenientes ao governo Lula. Porém, quando se observa o discurso completo, fica evidente que o presidente americano colocou Lula contra a parede, deixando-o sem saída diplomática e em situação constrangedora perante o mundo.