Luciana Horta, uma médica amplamente reconhecida por seus serviços na comunidade, foi desligada de suas funções pela gestão Zé do Pátio, gerando preocupações e levantando questões sobre os motivos reais por trás de sua dispensa.

O timing da demissão de Horta, coincidindo com seu possível envolvimento na chapa do pré-candidato a prefeito Cláudio Ferreira, do PL, despertou sérias suspeitas sobre a possibilidade de motivações políticas por trás da decisão da prefeitura.

“A coordenadora da Regulação me ligou dispensando na semana passada de médica-reguladora”, disse Horta, que também é médica plantonista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

No entanto, rumores que chegaram até ela dão conta de que também deve ser desligada desse cargo.

“Ontem (segunda-feira) me ligaram dispensando da visita ao Hospital da Lions e da UTI do Hospital Municipal (Retaguarda)”, reiterou Luciana.

Apesar de a gestão dizer para a médica que a demissão não foi por causa do trabalho de Horta, parece estranho, considerando o contexto político. Especulações sobre a possível demissão iminente de outros funcionários públicos apenas aumentam a sensação de que a gestão municipal está agindo com motivações questionáveis.

O mais alarmante é que a qualificação e a competência profissional de Horta parecem ter sido subestimadas ou até mesmo ignoradas em favor de considerações políticas. Sua especialização em cirurgia vascular e geral, bem como seu papel vital no cuidado dos pacientes no Hospital da Lions, são aspectos que deveriam ser valorizados e incentivados, não relegados a segundo plano em prol de agendas partidárias.

A nomeação de funcionários públicos com base em afinidades políticas, em detrimento de suas habilidades e méritos profissionais, compromete não apenas a eficácia da administração municipal, mas também mina a confiança do público na imparcialidade e integridade das instituições governamentais.

A situação de Luciana Horta é apenas um exemplo claro de um problema mais amplo que parece permear a gestão de Zé do Pátio. A prática de nomeações políticas em detrimento da competência prejudica não apenas os indivíduos afetados, mas também o progresso e o desenvolvimento da cidade como um todo.