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PCC e CV impulsionam desmatamento na Amazônia, diz ONU; cai narrativa sobre o agro

Por Estadão

A Amazônia Legal tem sido profundamente afetada pela combinação perigosa entre o narcotráfico e os crimes ambientais. O avanço de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo e o Comando Vermelho (CV) do Rio de Janeiro, pelo Norte do país, tem impulsionado uma série de atividades ilegais, como a ocupação irregular de terras, a extração de madeira e o garimpo ilegal. Essa conexão se deve ao fato de que esses grupos, ao dominarem as rotas do tráfico de drogas, encontram uma oportunidade de investir na exploração de recursos naturais e na cobrança de taxas.

Essa preocupante constatação foi revelada no Relatório Mundial sobre Drogas 2023, publicado recentemente pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Pela primeira vez, o relatório dedicou um capítulo exclusivo para abordar a criminalidade na Amazônia.

De acordo com as informações fornecidas pelo relatório da ONU, as plantações de coca em países como Bolívia e Peru são consideradas de “impacto mínimo” em relação ao desmatamento. O verdadeiro problema reside na chamada “economia da droga”, que envolve a mineração irregular, a principal fonte de mercúrio que polui os rios, além da grilagem de terras e a abertura de estradas clandestinas, contribuindo para o desmatamento.

O Comando Vermelho tem expandido suas operações de garimpo para a região de Madre de Dios, no Peru, conforme destacado no relatório. Embora tenha perdido força na fronteira entre Brasil, Paraguai e Bolívia, o CV é considerado a facção brasileira mais poderosa na região Norte do Brasil.

Ao mesmo tempo, facções como o PCC têm se infiltrado em várias operações de mineração ilegal, oferecendo “proteção”, extorquindo “impostos” e controlando poços e equipamentos de dragagem. Como mostrado pelo Estadão, essa facção atua como uma espécie de “síndica” do garimpo no Território Indígena Yanomami, em Roraima, onde o governo federal decretou emergência de saúde em janeiro deste ano.

Desde pelo menos 2019, os garimpeiros passaram a portar fuzis, em vez de armas de caça, e até mesmo mudaram sua aparência, usando roupas pretas, conforme aponta o relatório produzido pela Hutukara Associação Yanomami, Associação Wanasseduume Ye’kwana e pelo Instituto Socioambiental (ISA).

As informações são do Estadão.

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