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Polícia Civil encontra vídeos com imagens de `salves´ aplicados por facção contra caguetas em MT

Por RGT News

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCC), da Polícia Civil, acusa o grupo ligado a Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”, de agir de forma violenta contra desafetos. Ele foi o principal alvo da Operação Apito Final, deflagrada no dia 2 de abril. 

Ao analisar as informações do celular de Fagner Farias Paelo, irmão de WT, a Polícia Civil encontrou imagens e troca de mensagens relativas à prática conhecida como “salve”, isto é, castigos da facção criminosa da qual os irmãos Paelo fariam parte. 

Entre as mensagens de Fagner, foi encontrada a foto de uma mulher marcada um X e com as iniciais da facção. Também foi localizado um vídeo da vítima sendo agredida fisicamente. 

De acordo com as investigações, a atuação violenta e os decretos de morte àqueles que delatam as atividades criminosas também são tratados em um grupo de mensagens denominado Amigos da Bola, que conta com a participação de Paulo Witer e seu irmão, Fagner.

Entre as mensagens, uma pessoa que se identificou como “João”, ocupante da função de “disciplina” do Bairro Cohab Primavera, em Várzea Grande, informou ao “Conselho Final” da facção sobre um casal que estaria denunciando os pontos de vendas de drogas do bairro. 

O homem afirmou que a organização perdeu diversos produtos e que vários membros foram presos em razão das denúncias. Ao final, pediu que os membros do Conselho “decretassem” o casal para que um castigo pudesse ser aplicado.


Na conversa, ele usa o termo “caguetas”, que significa pessoas que delatam, entregam crimes de terceiros. 

A conduta violenta também foi relatada pela juíza Helícia Vitti Lourenço, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital, ao acatar pedido da Polícia Civil e expedir as ordens de prisão da Operação Apito Final. 

“Não há como desconsiderar que a medida cautelar extrema demonstra-se necessária, também, para resguardar a  vida e a integridade física de testemunhas que desejarem colaborar com as investigações e com a Justiça, sendo, portanto, imprescindível por  conveniência da instrução criminal que todos aqueles identificados como membros integrantes desta organização, voltada à lavagem de dinheiro e pratica de outros crimes, tenham suas liberdades temporariamente restringidas, para que sejam imediatamente retirados do convívio social ao menos até que seja desmantelada essa estrutura criminosa”, apontou. 

Na Operação Apito Final, deflagrada para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Foram deferidas 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, Paulo Witer.

As investigações foram conduzidas pelos delegados Gustavo Belão, Rafael Scatolon e Frederico Murta, ao longo de dois anos. Apenas no período apurado, a movimentação do grupo criminoso alcançou, pelo menos, R$ 65,9 milhões.

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