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Professor ligado ao CV usava cargo para recrutar alunos para a facção em MT

Por RGT News

O Ministério Público de Mato Grosso, através da 5ª Promotoria Criminal de Sinop, denunciou o professor Sinei Marinho Pedroso, de 42 anos, por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV) que atuava dentro do ambiente escolar. De acordo com a investigação, ele teria exercido um papel de liderança no grupo, utilizado arma de fogo para facilitar as atividades ilegais e recrutado adolescentes para participar das ações criminosas, incluindo o tráfico de drogas. 

Conforme apontado pelo promotor de Justiça Marcelo Linhares Ferreira, o denunciado integrou e promoveu uma organização criminosa dedicada à prática de diversos delitos violentos. Durante as investigações, foi comprovado o envolvimento do acusado, professor de Matemática na rede estadual à época dos fatos na Escola Estadual Mário Spinelli, localizada em Sorriso (420 km de Cuiabá), nos crimes de organização criminosa e tortura mediante sequestro.

Sinei foi preso no dia 17 de março deste ano pela Polícia Civil após ter sido denunciado por uma adolescente. Após a prisão, ainda em março, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT) anunciou a exoneração do professor criminoso. 

Consta ainda na denúncia do MPE que o acusado, conhecido na escola como “Professor do CV”, teria autorizado adolescentes sob seu comando a aplicarem um “salve” (suplício corporal) em outros estudantes, em razão de boatos envolvendo membros da facção criminosa. “Ele (professor) usava as redes sociais para recrutar alunos para o Comando Vermelho introduzindo-os no tráfico de drogas, o que é um absurdo”, destacou o promotor de Justiça. 

Dados extraídos do celular do acusado comprovaram que ele se utilizava da função de professor para aliciar e recrutar alunos adolescentes para o crime organizado, inclusive intermediando o “cadastro” desses jovens como “lojistas” junto às lideranças da facção, para atuarem na comercialização de entorpecentes em favor da organização criminosa. 

O denunciado também se aproveitava da posição de professor para fornecer entorpecentes aos alunos dentro da escola. “Desta forma, resta evidente que o acusado integrou e promoveu a organização criminosa, assim como praticou o delito de tráfico ilícito de entorpecentes. Observa-se ainda que, após o ‘cadastro’ dos adolescentes, o denunciado mantinha ascendência sobre eles, seja valendo-se de sua posição de professor, seja como ‘padrinho’ na facção, evidenciando sua liderança local”, pontuou o promotor. 

No oferecimento da denúncia, o MPMT também se manifestou pela manutenção da prisão preventiva do professor. 

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