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Trabalhadores decapitados por facção em MT foram atraídos por jovem

Por Redação

Os sete presos pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, na Operação Kalýpto tiveram as prisões mantidas pela Justiça após audiência de custódia, nesta quarta-feira (25), em Cuiabá.

Das nove prisões decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital no bojo das investigações sobre o sequestro, homicídio e ocultação de cadáver de quatro rapazes do Maranhão, sete foram cumpridas e dois investigados estão foragidos. Um dos presos é uma mulher de 21 anos, filha de um conhecido criminoso que liderava o tráfico de drogas na região do bairro Pedregal e morto em 2015.

As mortes de Tiago Araújo, 32, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 , Geraldo Rodrigues da Silva, 20 e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram ordenadas por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ porque julgou que as vítimas pertenciam a outro grupo rival e, desta forma, resolveram assassinar os rapazes – dois irmãos, um cunhado e um amigo, que desapareceram das respectivas residências, no Jardim Renascer, na Capital, no dia 02 de maio de 2021.

Negou conhecer vítimas

O delegado responsável pelo inquérito, Caio Fernando Albuquerque, destaca que a todos os elementos investigativos reunidos apontaram que a jovem presa teve contribuição no desaparecimento das vítimas, contudo, ela continuou mantendo as versões, em depoimentos, de que não tinha nenhum conhecimento sobre o paradeiro dos quatro rapazes.

“Ela foi ouvida em três ocasiões diferentes na DHPP e em todas alegou que não conhecia as vítimas, que não morava mais no conjunto de quitinetes, enquanto que a investigação apurou que ela conhecia sim, todas as vítimas, inclusive atraiu os rapazes ao local, de onde depois foram sequestrados e mortos pelo grupo criminoso”, explicou o delegado.

Entretanto, a investigação apontou que a suspeita morava em uma quitinete ao lado das Tiago e Paulo, ou seja, eram vizinhos de parede. A presa, porém, atendeu à risca a ordem da facção e negou que conhecesse as vítimas. Contudo, a investigação revelou que na tarde em que as vítimas desapareceram, a jovem presa chamou Tiago e Paulo para que a ajudassem a trocar uma lâmpada na quitinete dela. Os rapazes a auxiliam, enquanto que os outros dois, Clemilton e Geraldo, estavam nas proximidades. Nesse ínterim, entra no prédio das quitinetes o grupo criminoso que pega todas as vítimas e as levam ao local onde foram torturadas e depois executadas.

Nos depoimentos no curso da investigação, a jovem, porém, alegou que conhecia apenas duas vítimas, de vista, e as outras afirmou que nunca as tinha visto no bairro ou nas quitinetes, além de não ‘ter a mínima ideia’ de quem teria envolvimento nos desaparecimentos. Ela reiterou ainda que não conhecia nenhum dos criminosos investigados e que teria se mudado do local um mês antes dos desaparecimentos das vítimas.

Ouvida no inquérito policial, a mãe da presa, que é proprietária das quitinetes, também seguiu a mesma ordem dos criminosos e alegou que não tinha conhecimento do que ocorrera com as vítimas. Ela ainda tentou alegar que a filha desconhecia os fatos ocorridos.

Geraldo e Paulo trabalhavam como serventes de pedreiro; Tiago em uma empresa de asfalto e Clemilton era mecânico de motos. Além de condenar as quatro vítimas a um tribunal da facção, os integrantes da organização criminosa também coagiram familiares das vítimas, que foram obrigados a ir embora de Cuiabá porque receberam ameaças de morte.

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