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Juíz cita “dano internacional” e mantém presa quadrilha da soja com areia que atuavam em Rondonópolis

Por Folhamax

O juiz da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Jean Garcia de Freitas Bezerra, manteve a prisão de Anderson Rodrigues Borges e Danilo Ricardo Miranda de Melo, dois dos principais membros de uma quadrilha que furtava caminhões e desviava cargas de soja. O processo é derivado da Operação Grãos de Areia, que revelou que o bando teria movimentado R$ 22,5 milhões em cargas roubadas.

Em decisão do último dia 1º de março, o juiz justificou a manutenção da prisão dizendo que os membros da quadrilha agiam de forma “audaciosa”. “A garantia da ordem pública é atingida pelo modus operandi extremamente audacioso dos agentes que furtam caminhões ou dão entrada no terminal de cargas, depois retiram essa mesma carga e revendem, falsificando o produto final”, entendeu o magistrado.

Na avaliação do magistrado, a atuação da quadrilha, que esteve ativa em Mato Grosso até pelo menos o ano de 2021, “pode ter desdobramento até mesmo internacional, com efeitos deletérios ao bom nome do agronegócio brasileiro, por exemplo, mediante a entrega de uma carga destinada à China ou Europa com uma quantidade relevante de produto falsificado”.



São alvos da operação “Grãos de Areia” Cristiano Barbosa Elias, Jean Carlos de Souza Cunha, André Martins Gonçalves, Fábio Medeiros Gomes, Daniel Ferreira Lima, Cristiano de Souza Sobrinho, Erick Antunes dos Santos, Gilson Souza Barros, Maxuel Alves Bentos, Alessandro da Silva Freitas, Adeilson Pires de Souza, Orlando da Costa Silva, Walter Trabachin Júnior, Lelio José Tosta – além de Anderson Borges, o “Gordinho”, e Danilo Ricardo, o “Pajé”.

As investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) revelam que o bando é formado por proprietários de empresas de transporte e logística, além de comerciantes de commodities do agronegócio – soja, farelo etc. O juiz da 7ª Vara Criminal intimou réus e testemunhas para audiências no processo que deverão ocorrer entre os dias 3 e 5 de abril de 2023.

Segundo a PJC, as cargas de commodities eram transportadas em caminhões e descarregadas na empresa de logística Rumo, em Rondonópolis (216 KM de Cuiabá), no início do ano de 2021. Funcionários da organização foram cooptados pela quadrilha para “facilitar” o recebimento e validação das cargas. As forças de segurança realizaram apreensões de maquinários pesados, cavalos mecânicos, reboques, carros de luxo, caminhonetes, motos de 1.000 CC, e até barcos, dos membros da organização criminosa.

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