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Com projeções de alta da inflação e juros, Copom faz 1ª reunião no governo Lula

Por Revista Oeste

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) faz nesta terça, 31, e na quarta-feira 1º a primeira reunião no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há um cenário de incertezas sobre a manutenção, pela quarta vez seguida, da taxa básica de juros. Hoje a Selic está em 13,75%.

Desde dezembro, antes mesmo da posse de Lula, o mercado e os analistas têm feito projeções de aumento da inflação e da taxa de juros para 2023. Trata-se de uma reação à falta de uma política econômica clara e das declarações polêmicas do presidente.

Ele criticou o teto de gastos — e uma emenda à Constituição foi aprovada para extrapolar o limite em R$ 145 bilhões. Lula também criticou a autonomia do Banco Central, dizendo que se trata de uma “bobagem” e tenta alterar a Lei das Estatais, para fazer indicações de caráter político.

O Banco Central começou o aperto monetário há vários meses e conseguiu levar a inflação a patamares inferiores aos de alguns países, incluindo os da União Europeia e os Estados Unidos. Em 2022, a inflação brasileiro fechou em 5,79%.

Porém, apesar disso, agora o mercado prevê inflação maior. O Boletim Focus, que capta as expectativas do mercado, mostra que a projeção para a inflação deste ano passou de 5,08% logo após a reunião do Copom de dezembro para 5,74% nesta semana — quase 1 ponto porcentual acima do teto da meta para o período.

Para 2024, a projeção foi de 3,5% para 3,9%. O efeito também é sentido em 2025, com a expectativa subindo de 3,02% em dezembro para 3,5% agora, e em 2026, passando de 3% para 3,5%.

As metas para a inflação perseguidas pelo BC são de 3,25% em 2023 e de 3,00% em 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1 ponto porcentual. A meta de 2026 deve se fixada neste ano pelo governo.

Entrevistado pela agência Reuters, o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, disse que atos e sinais do novo governo têm contribuído para pressionar as expectativas.

“Tem a ver, fundamentalmente, com a quantidade de barulho que o novo governo tem feito, o Lula dizendo que a meta de inflação é muito baixa, que a autonomia do Banco Central é uma bobagem, tem a PEC da transição, que gera um déficit primário de 1,5% a 2% do PIB, uma política fiscal claramente expansionista, aumento real do salário mínimo. Isso afeta a política monetária”, declarou, à Reuters.

Na reunião de dezembro, o Copom manteve seu balanço de riscos para a inflação simétrico, citando fatores que podem pressionar a inflação para cima ou para baixo, mas já deu um tom mais duro ao abordar o risco de alta gerado por questões fiscais.


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