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`DESPIORA´ CONTINUA

Dívida pública cai pelo nono mês seguido e atinge 77,6% do PIB

Por O Globo

Ilustrativa

A dívida pública caiu pelo nono mês seguido e chegou a 77,6% do PIB em julho, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC).

O principal impacto na queda do indicador em julho foi o do crescimento nominal do PIB e, em segundo plano, os resgates líquidos da dívida.

Como o PIB é denominador da relação com a dívida, quando ele aumenta o resultado é a queda do indicador. Já a alta dos juros básicos, que chegaram em 13,75% ao ano, impacta o indicador pela outra direção.

O indicador está em trajetória de queda desde fevereiro do ano passado, com alguns meses de repique para cima, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, impulsionado por gastos decorrentes do enfrentamento à pandemia.

Desde então, com a diminuição das despesas e vacinação, além de alta na arrecadação de impostos em níveis recordes, a relação dívida/PIB começou a cair.

Victor Candido, economista-chefe da RPS, afirma que o resultado é “excelente”, mas é apenas conjuntural. Ele aponta que a inflação alta eleva a arrecadação, assim como o preço das commodities, como petróleo e minério de ferro, mas essa configuração não deve durar muito.

— É claro que a economia andando melhor esse ano, maior formalização no mercado, maior recolhimento de impostos, tudo isso mostra que tem uma melhora, mas o quanto dessa melhora vai ficar pra sempre? Acho que pelo menos metade pode sumir com a queda das commodities ano que vem, com desaceleração da economia e inflação. A estrutura das contas públicas ainda é preocupante — afirmou.

A previsão da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, é que a dívida termine o ano em 78,8% do PIB.

O indicador é acompanhado de perto pelo mercado porque mede a capacidade do país de pagar suas dívidas. O número engloba o resultado do governo federal, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.

Novo superávit

 

O resultado do setor público consolidado em julho foi de superávit de R$ 20,4 bilhões, contra déficit de R$ 10,3 bilhões no mesmo mês de 2021.

Os resultados positivos tanto no governo central, de R$ 20 bilhões, quanto nos regionais, de R$ 1,8 bilhão, foram responsáveis pelo superávit. As estatais tiveram déficit de R$ 1,3 bilhão no mês.

Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos, afirma que o fato do governo gastar menos do que arrecada é muito importante e a perspectiva é de superávit nas contas públicas para este ano.

A preocupação, aponta a economista, é para 2023 que já tem muitos gastos previstos inclusive pelos candidatos à Presidência, como extensão dos R$ 600 para o Auxílio Brasil e reajuste de servidores.

— A grande dúvida está em relação a 2023, é aí que mora o grande desafio porque a gente tem um teto dos gastos que provavelmente não vai conseguir acomodar todas as despesas que os candidatos estão se comprometendo — afirmou.

No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, o superávit chegou a R$ 230,6 bilhões, ou 2,48% do PIB.

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