Mercado que movimentou no país mais de R$ 60 bilhões apenas entre janeiro e outubro de 2024, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o setor de seguros está em ascensão pela alta demanda de pessoas que procuram se planejar para imprevistos futuros.

Fazer um seguro pensando no futuro é uma forma de garantir segurança financeira e tranquilidade diante de imprevistos. A ferramenta ajuda a enfrentar eventos inesperados sem ter que recorrer a economias ou se endividar para cobrir os custos emergenciais.

“Ele serve como uma rede de segurança para proteger o patrimônio e a saúde, minimizando o impacto financeiro de situações adversas, como acidentes, doenças, roubo ou até mesmo prejuízos causados por intempéries climáticas que podem comprometer a safra”, explica o diretor de negócios da cooperativa Sicredi Integração Mato Grosso, Amapá e Pará, Marco Túlio Forti Garcia.

Entre os tipos de seguros disponíveis, foi registrado um crescimento nos que estão relacionados ao agronegócio, especialmente depois da seca extrema que comprometeu os resultados da safra 23/24. É possível minimizar prejuízos com fenômenos climáticos, além de ressarcimento por danos elétricos e até furtos de maquinários.

“O agronegócio é um setor em expansão, e os produtores têm procurado cada vez mais formas de prevenir os prejuízos. É possível conseguir proteção financeira para incêndios, granizo, temporais, raios, queda de aeronaves, além de danos elétricos e acidentes de transporte”, pontua Garcia.

Apesar da alta para os seguros de setores menos convencionais, são os seguros de vida que ainda lideram a demanda e correspondem a 47% das contratações, de acordo com a Fenaprevi. Mesmo com esse nome, esse tipo de cobertura engloba também afastamento do trabalho, diária de internação por acidente, pagamento de despesas médicas e odontológicas causadas por acidentes e invalidez.

“O objetivo dos seguros de vida é proteger a pessoa e aqueles que ela ama. Ele protege contra as adversidades da vida e, com valores acessíveis, muitas vezes por menos de R$ 10 por mês”, enfatiza Garcia.