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CV usava estratégias do PCC e prometia legalização de terras em MT
Por Folhamax
- Publicado em 20/04/2025
- 09:13

Gravações obtidas pela Justiça no inquérito sobre a invasão de terra organizada por membros do Comando Vermelho marcada para esta sexta-feira (18), em Cuiabá, mostram que os organizadores agiam como verdadeiros “mentores” do esbulho possessório. Nos áudios, líderes do grupo ensinavam participantes a consolidar a ocupação ilegal, citando como exemplo o bairro Chico Mendes, área da cidade onde invasões anteriores resultaram em comunidades hoje regularizadas.
Ocorre que a apropriação de terra foi impedida pela juíza Edna Ederli Coutinho que autorizou o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) a deflagrar a “Operação Contorno Norte”, nas primeiras horas desta manhã, prendendo mais de 60 pessoas que tentava executar a posse de uma terra pública localizada nas proximidades da Ambev e do Haras Twin Brother, na Capital.
“Tem muitos membros que tá chegando agora no GP [grupo] aí e não pegou a visão lá do começo, então é poucas ideias, o bagulho vai ser orientado aí na melhor forma e no melhor dia, pega de exemplo ali o bairro Chico Mendes, tá lindo e maravilhoso, todo mundo com as suas casas já murada, de material, o bagulho aconteceu, então todo mundo tem que ter paciência e poucas ideias”, orientou Fábio da Silva Santos, um dos investigados que era responsável por motivar e incentivar os membros do grupo. As mensagens indicam que ele desempenhava um papel de “motivador”, buscando manter o ânimo dos participantes.
A estratégia para evitar a reintegração de posse incluía até assessoria jurídica em tempo real. Em outro áudio, Ewellyn Jelonita, administradora de um dos grupos no WhatsApp, avisou: “Advogado estará no dia da ocupação para garantir nossos direitos”. O plano revela conhecimento sobre brechas legais que protelam despejos, como ações de reintegração que podem levar meses na Justiça.
“Eu vou explicar por áudio pra vocês pra ser mais fácil, esse valor estimado que vou mandar aí no grupo, é um valor que tem que pagar o topógrafo, tem que pagar o pessoal lá da prefeitura que passaram a informação, tem que pagar o advogado que vai tá com a gente lá no dia da ocupação, […] porque nada é de graça né gente, porque pra ter essa informação custou muito caro, e é o pessoal lá da prefeitura que teve essa informação, que passou pra gente, porém eles cobraram um valor pra isso que serve o valor aí que vai ser estimado pra pagar esse pessoal, o pessoal da prefeitura o topógrafo e o escritório de advocacia”, explica Ewellyn.
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