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Empresário preso na Operação Grãos de Areia cita situação de filhos, mas juiz nega pedido de liberdade

Por Folhamax

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou um pedido de revogação de prisão do empresário Walter Tabachin Junior, preso durante a deflagração da Operação Grãos de Areia. Entre os motivos alegados por ele para tentar ser solto, estava o fato dele ser pai de duas crianças menores de idade, sendo uma delas autista.

A operação Grãos de Areia foi deflagrada no dia 29 de julho deste ano, pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf-Roo) e Gerência de Combate ao Crime Organizado. Ao todo, foram expedidos 88 mandados, sendo 25 de prisão preventiva, 32 de busca e apreensão e 31 de sequestro de bens, incluindo 12 carros de alto valor, além de joias.

Um dos presos foi Walter Tabachin Junior, que assim como outros 16 envolvidos, se tornaram réus em uma ação penal que investiga a organização criminosa. O empresário alegou, através de sua defesa, que não existe contemporaneidade na prisão, nem são suficientes os indícios de autoria do crime para a prisão ser mantida.

Ele também completa, afirmando ser pai de duas crianças, sendo uma delas, portadora do transtorno do espectro autista. A tese foi refutada pelo magistrado.

“O denunciado Walter Tabachin Junior utilizava uma outra pessoa jurídica que é de sua propriedade, a empresa TB Transporte de Cargas, para realizar diversas transferências bancárias para a principal empresa da organização criminosa, apontando valores a crédito que somaram mais de um milhão de reais”, diz a decisão. 

Estão presos: Daniel Ferreira Lima, Anderson Rodrigues Borges, Danilo Ricardo Miranda de Melo, Fábio Medeiros Gomes, Gilson Souza Barros, Alessandro da Silva Freitas, André Martins Gonçalves, Orlando da Costa Silva, Adeilson Pires de Souza, Jean Carlos Souza da Cunha, Maxsuel Alves Bento, Cristiano Barbosa Elias, Cristiano de Souza Sobrinho, Lélio José Tosta, Walter Trabachin Júnior e Erick Antunes dos Santos. Os réus respondem por crimes contra a paz pública, quadrilha ou bando, crimes contra o patrimônio e roubo majorado.

Todos eles foram alvos, recentemente, da Operação Grãos de Areia e teriam ocasionado um prejuízo superior a R$ 22,5 milhões com os golpes. As investigações apontam que, após o furto, a carga era adulterada nas empresas TB Transportes de Cargas Ltda, LP Armazéns, TGA Comércio de Graos Eireli e LM Transportes.

Para fazer a retirada, segundo as investigações, o grupo retirava de 5 a 10 toneladas da carga e a substituía por areia, por meio do processo conhecido como “vira”. A adulteração era feita com a retirada de cinco a 10 toneladas da carga. Em seu lugar era adicionada areia, por meio do processo conhecido como “vira”. Em seguida, essa carga adulterada era encaminhada ao terminal ferroviário da Rumo Logística, vítima da fraude.

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