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Grávida teria sido atacada por suposta amante do marido e iniciou tratamento de depressão após ser traída em MT

Por Olhar Direto

Desde que descobriu o episódio de traição do marido, Bruna Felsk precisou iniciar um tratamento contra depressão. A jovem de 26 anos também seria atacada pela suposta amante com mensagens depreciativas sobre o corpo e peso que ganhou ao longo dos oito meses de gestação.

Bruna é suspeita de matar Genuir de Barros, 67, e Marcelo de Barros, 37, respectivamente pai e filho, em Terra Nova do Norte (663 quilômetros de Cuiabá). O duplo homicídio aconteceu no último sábado (22) e a jovem compareceu na delegacia nesta segunda-feira (24), onde foi ouvida e liberada.

“A Bruna está tratando depressão por conta dessa mulher. Ela entrou em depressão gravida e engordou. A amante falava por mensagem que a Bruna era feia, gorda e que não era atoa que o marido procurava outra”, contou um familiar, que preferiu não se identificar. “A amante a chamava de depressiva. Um dia ela respondeu: depressiva sim, por culpa sua”, disse um familiar de Bruna, que preferiu não se identificar. 

O familiar conta que Bruna sempre foi uma boa pessoa. “Brincalhona, alegre, bem família”, diz. “Qualquer um lugar dela, sendo agredida e vendo o pai em risco teria feito o que ela fez. Não adianta sermos hipócritas. Na hora da raiva, ficamos cegos. Agora imagina uma mulher grávida com hormônios a mil, em tratamento de depressão, sendo humilhada. A raiva/cegueira fez a ocasião. Ela apenas foi defender o pai. Legítima defesa”, pontuou. 

Entenda

A versão da família é de que Bruna teria agido em legítima defesa após uma sessão de espancamento promovida pelos familiares da suposta amante do marido, João Rodrigo Custódio.

Informações obtidas com exclusividade pela reportagem apontam que Bruna estaria perdendo líquido amniótico e estava em repouso em Colíder pois o bebê podia nascer a qualquer momento.

Conforme o parente ouvido pela reportagem, Bruna e João Rodrigo estariam casados e na última sexta-feira (21), inclusive, o homem estaria na residência da sogra. Anteriormente, houve um episódio de traição e o casal se separou por determinado tempo, porém reataram o relacionamento.

No sábado, ela e os pais haviam ido buscar o enxoval em uma fazenda em Terra Nova do Norte e na ocasião, Bruna teria descoberto que o marido estaria lhe traindo novamente. Bruna e o pais, então, teriam avistado Genuir, pai da amante, para contar o que a filha estaria fazendo.

Bruna e Genuir teriam iniciado uma conversa, mas em dado momento, a mãe da suposta amante teria chamado a gestante de vagabunda. Foi quando os ânimos ficaram exaltados entre as famílias. Nesse intervalo de tempo, a suposta amante teria avisado João Rodrigo (marido da grávida), que Bruna estava na propriedade. João Rodrigo e o pai de Bruna foram até o local.  

“O Rodrigo chegou lá alterado e empurrando a Bruna. O irmão [da suposta amante, Marcelo] deu um murro pra acertar a mãe da Bruna, nisso ela se abaixou e o murro acertou a Bruna, que veio a sangrar e cair. Nisso deu chutes nela no chão”, descreve o familiar.

“Ao se levantar, ela [Bruna] viu que o Marcelo foi para cima do pai dela e então foi até o carro do esposo, sabendo que ele tem arma, e pegou. A Bruna atirou contra ele para defender o pai”, acrescenta.

Quando Bruna atirou, Genuir teria ido para cima da gestante para agredi-la com um soco, momento que ela atirou novamente. “Nisso a [suposta] amante resolveu sair da casa e espancou a Bruna. Sentou sobre a barriga dela e socava a cabeça da Bruna no chão”.

“A mãe da Bruna tentou tirar a amante de cima dela e não conseguia. O marido só olhava. Foi quando o pai da Bruna de fato tentou tirar a menina de cima batendo nela com as ‘costas’ do facão, disse.

No ínterim, a mãe da suposta amante teria buscado um pedaço de pau para bater na cabeça da mãe de Bruna, uma senhora de 52 anos, mas ela conseguiu se defender colocando o braço na frente. A mãe de Bruna ficou com a mão machucada. Ela tem comorbidades como fibromialgia, osteopenia, depressão, lúpus, artrite, artrose, entre outras. A confusão cessou e todos foram embora.

“Não era para nada disso ter acontecido se a [suposta] amante não tivesse ligado para o marido da Bruna mandando ir lá. Eles estavam conversando e inclusive deixaram o carro ligado porque não iam demorar. A confusão toda se formou porque a [suposta] amante chamou João Rodrigo. Ou seja. A Bruna não premeditou nada. Muito menos saiu armada atrás de ninguém”, assevera.

Conforme o familiar, Marcelo, que iniciou a agressão, tem passagens na polícia por crimes de tráfico de drogas e roubo.

O marido de Bruna ainda não compareceu na delegacia.

Suspeita de cometer um duplo homicídio, Bruna Felsk, de 26 anos, que está grávida de oito meses, teria agido em legítima defesa após uma sessão de espancamento promovida pela família da suposta amante do marido, João Rodrigo Custódio. Segundo relato de um familiar ouvido pelo Olhar Direto, Bruna não premeditou o crime e teria ido ao encontro do pai da suposta amante, Genuir de Barros, 67, quando acabou matando ele e o filho, Marcelo de Barros, 37. O episódio foi registrado na zona rural de Terra Nova do Norte (663 quilômetros de Cuiabá), no último sábado (22).

Informações obtidas com exclusividade pela reportagem apontam que Bruna estaria perdendo líquido amniótico e estava em repouso em Colíder pois o bebê podia nascer a qualquer momento. Conforme o parente, Bruna e João Rodrigo estariam casados e na última sexta-feira (21), inclusive, o homem estaria na residência da sogra. Anteriormente, houve um episódio de traição e o casal se separou por determinado tempo, porém reataram o relacionamento. 

No sábado, ela e os pais haviam ido buscar o enxoval em uma fazenda em Terra Nova do Norte e na ocasião, Bruna teria descoberto que o marido estaria lhe traindo novamente. Bruna e o pais, então, teriam avistado Genuir de Barros, 67, pai da amante, para contar o que a filha estaria fazendo.

Bruna e Genuir teriam iniciado uma conversa, mas em dado momento, a mãe da suposta amante teria chamado a gestante de vagabunda. Foi quando os ânimos ficaram exaltados entre as famílias. Nesse intervalo de tempo, a suposta amante teria avisado João Rodrigo (marido da grávida), que Bruna estava na propriedade. João Rodrigo e o pai de Bruna foram até o local.  

“O Rodrigo chegou lá alterado e empurrando a Bruna. O irmão [da suposta amante, Marcelo] deu um murro pra acertar a mãe da Bruna, nisso ela se abaixou e o murro acertou a Bruna, que veio a sangrar e cair. Nisso deu chutes nela no chão”, descreve o familiar.

“Ao se levantar, ela [Bruna] viu que o Marcelo foi para cima do pai dela e então foi até o carro do esposo, sabendo que ele tem arma, e pegou. A Bruna atirou contra ele para defender o pai”, acrescenta.

Quando Bruna atirou, Genuir teria ido para cima da gestante para agredi-la com um soco, momento que ela atirou novamente. “Nisso a [suposta] amante resolveu sair da casa e espancou a Bruna. Sentou sobre a barriga dela e socava a cabeça da Bruna no chão”.

“A mãe da Bruna tentou tirar a amante de cima dela e não conseguia. O marido só olhava. Foi quando o pai da Bruna de fato tentou tirar a menina de cima batendo nela com as ‘costas’ do facão, disse.

No ínterim, a mãe da suposta amante teria buscado um pedaço de pau para bater na cabeça da mãe de Bruna, uma senhora de 52 anos, mas ela conseguiu se defender colocando o braço na frente. A mãe de Bruna ficou com a mão machucada. Ela tem comorbidades como fibromialgia, osteopenia, depressão, lúpus, artrite, artrose, entre outras. A confusão cessou e todos foram embora.

“Não era para nada disso ter acontecido se a [suposta] amante não tivesse ligado para o marido da Bruna mandando ir lá. Eles estavam conversando e inclusive deixaram o carro ligado porque não iam demorar. A confusão toda se formou porque a [suposta] amante chamou João Rodrigo. Ou seja. A Bruna não premeditou nada. Muito menos saiu armada atrás de ninguém”, assevera.

Conforme o familiar, Marcelo, que iniciou a agressão, tem passagens na polícia por crimes de tráfico de drogas e roubo.

O delegado José Getúlio Daniel, responsável por conduzir inquérito que investiga as mortes, afirmou que já foram realizadas as perícias necessárias para esclarecimento do caso e que estão sendo colhidas as provas para apurar as circunstâncias do crime.

“Ainda estamos em diligências ininterruptas. São fatos graves que acabaram levando duas pessoas a óbito. Ainda estamos investigando quais são os motivos e os meios de execução para realização desses fatos criminosos. Foram realizadas as perícias necessárias, estamos realizando e colhendo, ainda, as provas para poder esclarecer da forma mais breve possível como tudo ocorreu”, explicou o delegado na manhã desta segunda-feira (24).

“Certamente é uma investigação sensível que deverá ser realizada com toda diligência, com calma, para podermos apresentar a veracidade dos fatos. São muitos envolvidos. Certamente com a investigação policial poderemos entregar tanto a sociedade, quando ao Ministério Público ao Poder Judiciário todos esses fatos devidamente esclarecidos”, finalizou.



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