Comunicado: Para melhoria dos nossos serviços, o RGT News está realizando uma manutenção interna no site.
Candidatos evitam questionar Neri sobre propina da JBS e prisão
Por Redação
- Publicado em 16/09/2022
- 12:15
Ainda repercute o debate da TV Vila Real com os candidatos ao Senado, na quinta-feira, 15. O senador Wellington Fagundes, PL, internado com nova crise de diverticulite, foi o alvo dos ataques e denúncias dos participantes. Na busca de esclarecimentos sobre casos de corrupção, no entanto, pouparam o próprio Neri Geller, que responde a casos rumorosos.
Em um deles, o deputado federal cassado é investigado por ter recebido propina da JBS quando era ministro da Agricultura de Dilma Rousseff. Neri, inclusive, foi preso e recolhido à Penitenciária da Mata Grande, no curso da Operação Capitu, deflagrada pela Policia Federal como desdobramento da Operação Lavajato.
Os participantes do debate evitaram discutir a prisão decretada à época, em 2018, depois que a PF indicou à Justiça Federal que os envolvidos no esquema de propina dentro do Ministério da Agricultura estavam prejudicando as investigações.
Durante a investigação foi constatada a atuação de uma organização criminosa na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, integrada por empresários e executivos do grupo JBS. Conforme a Polícia Federal, a empresa passou a pagar propina a funcionários do alto escalão do Ministério em troca de atos de ofício, que proporcionariam ao grupo a eliminação da concorrência e de entraves à atividade econômica, possibilitando a constituição de um monopólio de mercado.
As propinas seriam negociadas, geralmente, com um deputado federal e entregues aos agentes políticos e servidores do Ministério comandado por Neri pelo doleiro Lúcio Funaro. A JBS teria pago R$ 2 milhões pela regulamentação da exportação de despojos e R$ 5 milhões pela proibição do uso da ivermectina de longa duração.
As investigações indicaram que Neri Geller recebeu R$ 450 mil em propina do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, para beneficiar a empresa dentro da pasta. O processo na Justiça Federal corre em segredo de Justiça, já que Neri Geller, até então, gozava de foro privilegiado.
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
Candidatos evitam questionar Neri sobre propina da JBS e prisão
Saiba mais em rgtnews.com.br
Divulgue essa notícia:
1. Baixe o card no botão abaixo.
2. Compartilhe nas suas redes sociais.
DEMONSTRAÇÃO DO CARD:
Candidatos evitam questionar Neri sobre propina da JBS e prisão
Saiba mais em rgtnews.com.br