O vereador Carlos Bolsonaro divulgou nas redes sociais um posicionamento duro contra o Centrão e levantou um alerta sobre o que, segundo ele, representa o verdadeiro projeto desse bloco político no país. Carlos apontou que o movimento não busca liberdade econômica nem autonomia do cidadão, mas opera para manter um modelo que fortalece os interesses do sistema financeiro.

Segundo ele, o Centrão mantém uma engrenagem que protege lucros bilionários de bancos e sustenta um patamar de juros considerado “estratosférico”, realidade que sufoca famílias, inviabiliza empresas e compromete a capacidade de investimento dos governos. Com isso, o brasileiro permanece preso a um ciclo de endividamento, empurrado para o crédito caro e dependente do sistema bancário.

Carlos destacou ainda que todo o discurso adotado pelo grupo político — baseado em “responsabilidade”, “moderação” e “equilíbrio” — surge apenas como cortina de fumaça. Para ele, esse arranjo garante poder, controla verbas e mantém o país submetido a um esquema que drena recursos públicos enquanto atende aos interesses de quem lucra com a estagnação nacional.

O vereador classificou o modelo como “um sistema de controle” que escraviza financeiramente o povo e impede o desenvolvimento real do país. Em sua publicação, ele reforçou que “quem controla os juros, controla o país”, e concluiu mencionando o presidente Trump e seu pai, Jair Bolsonaro, como exemplos de liderança contrária a esse mecanismo de poder.

O texto repercutiu imediatamente entre apoiadores, que enxergam nas declarações um alerta direto ao caminho político de 2026 e às disputas internas por protagonismo no Congresso.