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Cid deixa a sede da PF após mais de duas horas de depoimento
Por Pleno News
- Publicado em 13/06/2025
- 15:08

Nesta sexta-feira (13), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PF), foi liberado da sede da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), após mais de duas horas de depoimento. Ele foi ouvido no âmbito da investigação que mira o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que foi preso pela PF, também nesta sexta, no Recife (PE).
Para os investigadores, o depoimento de Cid “foi esclarecedor”.
No entanto, a PF não descarta que o militar seja ouvido novamente, caso surja alguma dúvida.
Cid foi preso na manhã desta sexta-feira pela PF. Logo depois, sua prisão foi revogada.
O Supremo Tribunal Federal (STF) não detalhou os motivos que levaram o ministro da Corte, Alexandre de Moraes, a liberar Cid. As informações são da CNN Brasil.
EX-MINISTRO
Na última terça (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar Gilson Machado.
O ex-ministro é investigado porque teria atuado para que o tenente-coronel Mauro Cid obtivesse passaporte português e deixasse o Brasil. Segundo a PF, em 12 de maio, Machado tentou o benefício para Cid com o consulado de Portugal no Recife.
Machado não obteve êxito na missão, mas, ainda de acordo com a PF, seria possível que ele buscasse “alternativas junto a outras embaixadas e consulados”.
No documento, a PGR também defendeu a determinação de busca e apreensão e quebra do sigilo telefônico e de mensagens de Gilson Machado, “em prol do avanço das investigações, que podem se beneficiar do achado de documentos, anotações, registros, mídias, aparelhos eletrônicos e demais dispositivos de armazenamento de dados reveladores de circunstâncias delituosas”.
Paulo Gonet, procurador-geral da República, acredita que o ex-ministro do Turismo tentou obstruir a ação penal sobre a suposta tentativa de golpe.
Além disso, o ex-ministro promoveu, por meio de seu perfil no Instagram, uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro para Bolsonaro, o que também teria chamado a atenção da Polícia Federal.Em maio deste ano, Machado afirmou, nas redes sociais, que o ex-presidente precisa de ajuda para pagar médicos, advogados e enviar dinheiro para o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se mudou para os Estados Unidos. Essa campanha foi uma espécie de releitura da “vaquinha” de 2023, que arrecadou mais de R$ 17 milhões via Pix, segundo o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Eduardo gravou um vídeo agradecendo a campanha, mas recusando a ajuda financeira de Gilson.
O ex-ministro negou as acusações de que estaria ajudando Mauro Cid a sair do país e alegou que só entrou em contato com o consulado português em maio para auxiliar o pai dele, Carlos Eduardo Machado Guimarães, a renovar o passaporte.
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