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Defesa de Bolsonaro diz que “nenhum atestado vacinal lhe foi solicitado” ao entrar nos EUA

Por Brasil Sem Medo

A defesa de Jair Bolsonaro, em nota publicada nesta terça-feira (19), afirmou que o ex-presidente não apresentou qualquer documento vacinal ao entrar nos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2022. A divulgação se deu em resposta ao indiciamento do ex-chefe do Executivo, pela Polícia Federal, em um inquérito que apura uma suposta fraude nos certificados de vacinação de Bolsonaro e familiares.

“Ao ingressar nos EUA, no final de dezembro de 2022, nenhum atestado vacinal lhe foi solicitado, visto que, na condição de presidente da República, estava dispensado de tal exigência. Ao deixar os EUA, em março de 2023, realizou teste de PCR na véspera, valendo-se de tal documento para regressar ao Brasil”, diz trecho do documento.

Os advogados também alegaram ser “público e mundialmente notório” que, por “convicções pessoais”, Bolsonaro era contra os imunizantes disponíveis contra a covid-19. A defesa destacou que a decisão, pelo indiciamento do ex-presidente, foi “precipitada” devido não haver “fundada e objetiva suspeita de que sua participação ou autoria nos delitos em apuração”.

“O ex-presidente jamais determinou ou soube que qualquer de seus assessores tivessem confeccionado certificados vacinais com conteúdo ideologicamente falso. As razões, bastante perfunctórias, indicadas pelo Exmo. Delegado de Polícia Federal, ignoram que não haveria qualquer motivo razoável ou efetividade na falsificação de certificados vacinais em relação ao ex-Presidente e a sua filha, menor de 18 anos”.

Ainda nesta semana, o ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, estabeleceu um prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se pronuncie sobre o relatório de indiciamento, elaborado pela PF, contra Bolsonaro e as demais 16 pessoas suspeitas por fraude.

O sigilo em torno do relatório da PF foi levantado na terça-feira (19) por Moraes. De acordo com as apurações, ao menos nove indivíduos teriam se beneficiado de um esquema de fraude liderado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, incluindo sua esposa e três filhas, Bolsonaro e sua filha, além do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ).

Em resposta, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten argumentou que os “vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros”. “É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, concluiu.

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