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Diretor-geral diz que PF sabia de megaoperação e é interrompido por Lewandowski; vídeo mostra climão

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, admitiu que a Polícia Militar do Rio de Janeiro procurou a corporação para discutir uma possível participação na megaoperação que cumpriu mais de 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho — ação que terminou como a mais letal da história do estado, com pelo menos 120 mortos. No momento em que Rodrigues confirmava o contato, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, interrompeu a fala.

Rodrigues explicou que o setor de inteligência da PM fluminense entrou em contato com a unidade da PF no Rio antes da deflagração da operação. Segundo ele, o pedido foi analisado, mas a Polícia Federal decidiu não integrar a ação.
Houve um contato anterior do pessoal da inteligência da Polícia Militar com a nossa unidade do Rio de Janeiro, para ver se haveria a possibilidade de atuar em algum ponto nesse contexto. A partir da análise do planejamento operacional, nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que a gente participasse”, disse o diretor.

A declaração representa a primeira confirmação oficial de que o governo federal teve ciência prévia da operação. O caso ocorre em meio a uma disputa política entre o governador Cláudio Castro (PL) e o governo Lula. Na terça-feira, Castro criticou a falta de cooperação federal no combate ao crime organizado e afirmou que três pedidos de blindados feitos às Forças Armadas foram negados.
Integrantes da gestão petista alegam que o empréstimo dos veículos só poderia ocorrer em caso de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e ressaltam que a Força Nacional atua no estado desde 2023.

Ao detalhar o contato, Rodrigues reforçou que a PF apenas tomou conhecimento “geral” do planejamento e entendeu que não havia atribuição legal para participar.
Foi um contato operacional, informando que haveria uma grande operação e se a PF teria alguma possibilidade de atuação. Nossa equipe analisou e concluiu que não era o modo como a PF atua. Seguimos com nosso trabalho de investigação e inteligência, mas sem participação direta nessa ação estadual”, afirmou o delegado, acrescentando que não sabia quando a operação seria deflagrada.

Lewandowski, ao lado do diretor, interveio para afirmar que uma troca de informações desse porte deve ocorrer entre autoridades de mais alto nível.
A comunicação entre governantes tem que se dar dentro de uma hierarquia mais elevada. Uma operação dessa magnitude não pode ser tratada por segundo ou terceiro escalão. Se exigisse interferência do governo federal, o presidente da República, o ministro da Justiça ou o diretor-geral da PF deveriam ser avisados”, disse.

O episódio reacende a tensão entre o Palácio do Planalto e o governo fluminense sobre a responsabilidade pela escalada da violência no Rio, especialmente após a operação mais sangrenta já registrada no estado.


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