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Entidades do agro em MT detonam prova do Enem: “Despreparo e teorias esquerdistas”

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) divulgaram notas nesta segunda-feira (6) criticando questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no último domingo (5). De acordo com as instituições, o teste foi utilizado pelo Governo Federal como meio para “criminalizar o agronegócio”.

No exame, a questão 71 do caderno azul alerta para o “avanço da cultura da soja” e o desmatamento da Amazônia que responsabiliza “grileiros, madeireiros e pecuaristas”. Conforme o gabarito extraoficial divulgado pelo Ministério da Educação MEC, a resposta que melhor explica o problema é a “apropriação de terras devolutas, por esses agentes”. Para a Famato, a resposta é “absurda”. “Absurdo! Essa afirmação mostra a
ausência de conhecimento e embasamentos relacionados às cadeias produtivas do agronegócio. A questão é uma prova física da ignorância e desrespeito com o setor e com a sociedade de modo geral”, disparou.

A nota explica que dados do Instituto Mato-grossense de Economia
Agropecuária (Imea), mostram que os produtores são responsáveis por
preservar 43,6% do estado, que ainda detém 15,4% de seu território composto
por terras indígenas e 5,5% por unidades de conservação, o que totaliza 64,5%
do solo estadual preservado.

“Analisando o bioma Amazônia, dos 48,65 milhões de hectares, 44,78% são
preservados pelos produtores. Em seguida, a maior utilização é com pastagem
(20,38%) e Terra Indígena (17,80%). Nesse bioma, a área voltada para
agricultura representa apenas 11,13%. O novo código florestal diz que as
propriedades rurais devem preservar no mínimo 80% do bioma, além de Áreas
de Preservação Permanente (APP)”, esclareceu.

Além disso, outra questão, a 89 do caderno branco, abordou fatores negativos
do agronegócio no Cerrado, usando de exemplo, a “superexploração dos
trabalhadores” e as “chuvas de veneno”, clara referência ao uso de agrotóxicos
nas plantações. Na avaliação da Famato, o texto viola a Constituição Federal.
“A questão apresenta um caráter tendencioso que contraria e distorce a lógica
e a realidade, como, por exemplo, o termo “mecanização pesada”. Cada vez
mais as técnicas e práticas conservacionistas advindas do plantio direto,

controlados e todos os cuidados para a saúde e segurança dos trabalhadores e
proprietários de terras, independente do seu tamanho e nível tecnológico, são
prioridades nas lavouras” e finaliza dizendo que o setor representa 24,8% do
PIB, “como uma mola propulsora para o desenvolvimento, para geração de
emprego e renda e melhores condições de vida aos cidadãos”, conclui.
Por sua vez, a Acrimat alega que “muita gente se surpreendeu com as
questões ideologizadas” do Enem. A entidade representante dos pecuaristas
classifica o conteúdo como um completo absurdo, pois entende que trouxe
questões “que não servem para avaliar conhecimento, mas sim para acusar,
sem fundamento, toda a agropecuária nacional”.

A entidade vai além e tenta associar, de forma negativa, o conteúdo com
questões políticas de grupos de esquerda. “Um desejo de incutir na cabeça dos
jovens teorias esquerdistas totalmente desvinculadas da realidade, com textos
desatualizados, comprovadamente falsos, já desmistificados por órgãos oficiais
de pesquisa como Embrapa e NASA, provando que não há nenhuma
alternativa correta para as questões colocadas, a não ser aquelas que os
organizadores escolheram como a mais ofensiva, até porque não há nenhuma
alternativa que não seja agressiva ao setor que alimenta o Brasil e grande
parte do mundo, gerando empregos e desenvolvimento”.

NOTA DA FAMATO

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) vem a público
manifestar sua indignação ao Governo Federal pela utilização do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), uma ferramenta educacional com o
propósito de avaliar a qualidade do ensino médio e preparar estudantes para o
ensino superior, como meio para criminalizar o setor essencial para a
segurança alimentar mundial – o Agronegócio. O teste aplicado pelo Ministério
da Educação (MEC) e elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, foi realizado
no dia 05 de novembro de 2023 (domingo).

O teste trouxe, destemidamente, ataques ao agronegócio e críticas ao
capitalismo. O que mais nos preocupa é a falta de conhecimento técnico e o
despreparo dos entes envolvidos na elaboração da prova. Estamos falando de
uma prova que avalia e prepara estudantes para ingressarem no ensino
superior. E qual o perfil dos profissionais que queremos formar? De qual
educação estamos falando?

Enquanto Federação, representante legal dos produtores rurais de Mato
Grosso, nos sentimos desrespeitados e injustiçados com tamanha imoralidade.
A questão 71 (caderno azul) no ENEM 2023, alerta para o “avanço da soja” na
Amazônia, que seria responsável pelo desmatamento do bioma, e
responsabiliza “grileiros, madeireiros e pecuaristas”. Conforme o gabarito
extraoficial divulgado pelo MEC, a resposta que melhor explica o problema é a
“apropriação de terras devolutas, por esses agentes”.
Absurdo! Essa afirmação mostra a ausência de conhecimento e
embasamentos relacionados às cadeias produtivas do agronegócio. A questão
é uma prova física da ignorância e desrespeito com o setor e com a sociedade
de modo geral.

Somente em Mato Grosso, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores são responsáveis por preservar
43,6% do estado, que ainda detém 15,4% de seu território composto por terras
indígenas e 5,5% por unidades de conservação, o que totaliza 64,5% do solo
estadual preservado. Apenas 32,7% do solo de Mato Grosso é destinado ao
uso agropecuário, sendo 19,8% para pastagens e 12,9% para agricultura.
Analisando o bioma Amazônia, dos 48,65 milhões de hectares, 44,78% são
preservados pelos produtores.

Em seguida, a maior utilização é com pastagem
(20,38%) e Terra Indígena (17,80%). Nesse bioma, a área voltada para
agricultura representa apenas 11,13%. O novo código florestal diz que as
propriedades rurais devem preservar no mínimo 80% do bioma, além de Áreas
de Preservação Permanente (APP).

O texto da questão 89 (caderno branco), fere a Constituição Federal quando
fala sobre a propriedade como um bem comum, o que vai contra o inciso XXII
do Art. 5º da Constituição Federal. Ainda nesse artigo é discorrido sobre a
função social da propriedade (inciso XXIII) e a desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia
indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
com a devida indenização quando isso ocorrer (inciso XXV).
A questão apresenta um caráter tendencioso que contraria e distorce a lógica e
a realidade, como, por exemplo, o termo “mecanização pesada”. Cada vez
mais as técnicas e práticas conservacionistas advindas do plantio direto,
associado a crescente utilização de bioinsumos e do manejo integrado de
pragas refuta a colocação dos autores do artigo e da banca formuladora das
questões.

Além disso, o uso de defensivos agrícolas nas lavouras são rigorosamente
controlados e todos os cuidados para a saúde e segurança dos trabalhadores e
proprietários de terras, independente do seu tamanho e nível tecnológico, são
prioridades nas lavouras, que muitas vezes estão muito acima das normas
regulamentadoras do trabalho no meio rural. Ainda, os produtores e todo o
setor do agronegócio se preocupam com o meio ambiente e os recursos
naturais, seu principal insumo para a produção, além de garantir a segurança
alimentar para os brasileiros e grande parte do mundo, o que é motivo de muito
orgulho para a Federação. Por fim, vale citar a importância do agronegócio no
país, que representa 24,8% do PIB, como uma mola propulsora para o
desenvolvimento, para geração de emprego e renda e melhores condições de
vida aos cidadãos.

NOTA DA ACRIMAT

Muita gente se surpreendeu com as questões ideologizadas na última prova do
Enem neste último domingo (05). Um completo absurdo elaborar questões que
não servem para avaliar conhecimento, mas sim para acusar, sem fundamento,
toda a agropecuária nacional. Um desejo de incutir na cabeça dos jovens
teorias esquerdistas totalmente desvinculadas da realidade, com textos
desatualizados, comprovadamente falsos, já desmistificados por órgãos oficiais
de pesquisa como Embrapa e NASA, provando que não há nenhuma
alternativa correta para as questões colocadas, a não ser aquelas que os
organizadores escolheram como a mais ofensiva , até porque não há nenhuma
alternativa que não seja agressiva ao setor que alimenta o Brasil e grande
parte do mundo, gerando empregos e desenvolvimento.

Lamentável que nosso agro seja tão agredido por aqueles que deveriam, até
por questão de honestidade moral e intelectual, elaborarem questões que
avaliem somente conhecimento e não ideologia.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), não concorda com esse
tipo de abordagem ideológica patrocinada pelo Ministério da Educação (MEC)
e se encontra à disposição para discutir esses temas somente à luz do
embasamento científico e nos resultados de pesquisas sérias feitas por
entidades como a Embrapa e referendadas por várias instituições mundo afora,
inclusive a NASA.

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