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Policial LGBT e organizador da marcha da maconha é cotado pelo PT para a direção-geral da PRF
- Publicado em 17/11/2022
- 19:02
Policial Federal há 17 anos, Fabrício Rosa, é um dos nomes mais robustos para assumir a direção-geral da PRF na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Doutorando em Direitos Humanos, Rosa é gay e um dos diretores da Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTQI+, composta por policiais gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que combatem a LGBTfobia institucional na corporação.
Rosa já foi candidato a senador pelo PSOL e hoje é filiado ao Partido dos Trabalhadores.
Engajado no campo progressista, Fabrício comenta que existe um movimento equalizado para construir uma atuação uniforme dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele tem dialogado com sindicalistas, pesquisadores do campo da segurança pública, deputados, senadores e com a própria PRF para construir um programa que dê paridade e que atue de forma plural dentro da instituição. “Precisamos de uma polícia que ouça a sociedade, que valorize o absoluto comprimento da legalidade, isso significa que não importa se o policial é de esquerda ou de direita, mas ele tem que cumprir a legalidade”, pondera.
Apesar de ainda não ter conversado com o coordenador de transição do petista, vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), Rosa diz que mantém diálogo com o grupo, umas das principais articulações é com o favorito ao ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
“Eu nunca recebi uma denuncia de execução e violência por parte da policia, casos de corrupção já. Nos últimos anos, a PRF tem atuado fora da sua circunscrição,” finaliza ao contar sobre sua atuação na corregedoria da corporação.
Fabrício Silva Rosa é um dos organizadores da Marcha da maconha de Goiânia, que acontece há mais de uma década na capital de Goiás. Fabrício fez mestrado com pesquisa sobre a guerra às drogas e, segundo ele, “legalizar é criar racionalidade para o mercado”.
Denuncia
Em 2018 foi candidato ao Senado por Goiás e foi chamado pela corregedoria da instituição para prestar esclarecimentos, sobre denúncia de ter agido com imoralidade e falta de lealdade.
Na comunicação encaminhada à ouvidoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Fabrício foi acusado de criticar ações da PRF no combate ao tráfico de drogas.
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